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Fortaleza reduz burocracia, mas ainda temos que melhorar
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Fortaleza reduz burocracia, mas ainda temos que melhorar

Publicação "Doing Business" por parte do Banco Mundial, mostra que o Ceará reduziu amarras para investimentos, mas tem muitos desafios
Tipo Opinião

O termo "Custo Brasil", criado pela Confederação das Indústrias (CNI) há pelo menos 25 anos, não tem mais graça. Ficou tão desgastado quanto falar de "burocracia", a qual continua fazendo parte da nossa realidade, sendo assim também a razão de muitos atrasos na realização de investimentos. Quem tiver alguma dúvida em relação a isso, basta comprar uma casa e ver o tempo que se leva para fazer o registro do imóvel, com o pagamento de todos os impostos e taxas. Para empreender, a história é ainda mais complicada.

É inegável o esforço dos estados a fim de reduzir as amarras para a abertura de um negócio, mas ainda somos complicados. Quem atesta isso é o Banco Mundial, que publicou estudo sobre os fatores que atrapalham os negócios, comparando 27 capitais brasileiras. Na publicação "Doing Business" por parte do The World Bank, o Ceará mostrou uma evolução, mas também seus desafios. Fortaleza ficou como uma das capitais com melhor pontuação no Nordeste, assumindo a nona posição no ranking nacional.

Apesar disso, temos questões graves, como a situação das pequenas empresas industriais do Simples Nacional, que gastam mais de 500 horas com obrigações tributárias. Certamente poderia ser mais descomplicado.

Ricardo Coimba
Ricardo Coimba

Cofecon 

ESTUDANTES CEARENSES GANHAM DESAFIO

Dois estudantes de escolas públicas do Ceará estão entre os premiados pelo desafio "Quero ser Economista", criado pelo Cofecon e direcionado a alunos das redes pública e privada do Brasil. Luiz Eduardo Barbosa Gomes Farias e João Carlos Oliveira Bezerra, ambos da Escola Estadual de Educação Profissional Mário Alencar, ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

O presidente do Corecon-CE, Ricardo Coimbra, vibrou com o resultado.

Finor

NOVA LEI PERMITE RENEGOCIAÇÃO

O debate foi acirrado no Congresso Nacional, mas acabou sendo aprovada e sancionada a Lei 14.165, que permite às empresas do Norte e do Nordeste renegociar dívidas com os Fundos de Investimento da Amazônia, o Finam, e do Nordeste, o Finor. A repactuação pode ser feita até 18 de dezembro deste ano.

As condições são de pai para filho: os fundos poderão dar rebates para a renegociação do saldo das dívidas relativas a quaisquer debêntures, conversíveis ou não conversíveis em ações, vencidas ou vincendas, inclusive as provenientes de dívidas renegociadas.

Detalhe: com rebate de 75% para a renegociação das dívidas relativas para alguns tipos de empresas, ou de 70% para a renegociação das dívidas relativas às empresas cujos projetos se encontrarem em implantação regular.

Curso

CUIDAR PARA CRESCER

Estão abertas, até o dia 20, as inscrições para o curso "Cuidar para crescer: a retomada das atividades em época de pandemia". Destinado aos profissionais autônomos que querem se capacitar, o curso é uma realização da Fundação Demócrito Rocha e da Câmara Municipal, apresentando conceitos básicos de marketing digital e orientações sanitárias para os pequenos negócios. Os primeiros 1.000 inscritos receberão, pelo WhatsApp, todo o material ofertado, além de certificado de participação. O curso é gratuito. Inscrições pelo endereço: https://fdr.org.br/cuidarparacrescer/

Usina de Energia Eólica
Usina de Energia Eólica

Energia

MAIS ENERGIA SOLAR PRO CARIRI

A empresa cearense Mais Solar expande os serviços na região do Cariri. A companhia pretende avançar na utilização do potencial de geração de energia limpa. Com os novos modelos de financiamento, que facilitam a aquisição das placas solares, e com a elevação das tarifas da energia tradicional, um grande aumento desse mercado é esperado.

 

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