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Ceará monta plano de promoção da indústria
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Ceará monta plano de promoção da indústria

O governo do Ceará fez o redesenho das atividades produtivas, com a proposta de desenvolver uma nova economia
Tipo Opinião
Produção industrial no Ceará  (Foto: Júlio Caesar/O POVO)
Foto: Júlio Caesar/O POVO Produção industrial no Ceará

Quem gera mais emprego? Onde estão os trabalhos de melhor qualidade? No Brasil, essas são perguntas difíceis de responder, embora o senso comum acredite que a indústria garanta os melhores salários e relações trabalhistas ainda sólidas, fugindo da situação de precariado e da informalidade. Nesses tempos de pós-modernidade líquida, entretanto, até a indústria terá de mudar, e há uma ampliação da visão e das estratégias do governo neste sentido.

No caso do Ceará, os estudos apontam para a necessidade de um redimensionamento das políticas para a geração de renda, passando por uma visão de benefícios mais amplos, que não se concentrem em um único setor. O recado já foi dado, e o "baronato" da indústria cearense dividirá os incentivos do governo do estado com outras atividades. Apesar disso, o setor permanecerá bem assistido.

Maia Júnior, secretário do Desenvolvimento Econômico, explica que há um redesenho das atividades para a criação de riqueza, na perspectiva de redução da desigualdade. Entre as economias mais tradicionais do Ceará, o setor têxtil, por exemplo, passará por um "retrofit". A atividade caiu para a quinta posição no ranking nacional e ganhará um processo de melhoria da sua atuação.

Na semana passada, foi fechada uma parceria entre a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e a Fiec para o lançamento do programa "Ceará 100%", voltado para a economia da moda (que inclui calçados e confecções), na tentativa de recuperar as exportações. Entre as atividades novas, a área de produção de proteínas deve ganhar força, com incentivos à área de caprinos e ovinos e à economia do mar.

Esta semana, a secretária Roseana Medeiros deve entregar uma proposta de promoção da indústria cearense para apresentar em feiras e seminários. O objetivo é mostrar o que já existe, ampliando as vendas e também atraindo investidores.

Ana Flávia Chaves(Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Ana Flávia Chaves

Ibef 

APRIMORAMENTO DOS JOVENS

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE) lançará, no próximo dia 24, um projeto voltado para aprimorar habilidades de jovens executivos. O programa é destinado a executivos até 35 anos que desejarem aperfeiçoar técnicas de qualificação profissional. O primeiro evento terá o tema "Os Desafios do Controller". A coordenação do projeto Ibef Jovem ficou com a diretora vogal da instituição, Ana Flávia Chaves.

Petrobras

PESOU PARA O CONSUMIDOR

A Petrobras fez a maior distribuição de lucros da sua história, com um resultado de R$ 42,9 bilhões. A empresa ampliou seu volume de vendas e o preço dos seus derivados. Com certeza, um ótimo resultado para os investidores, mas péssimo para os consumidores e para o Brasil, que enxerga o ressurgir de uma inflação puxada pela alta dos combustíveis.

Mobilidade elétrica

SOLAR E SHINERAY

A Solar Coca-Cola iniciou o teste com veículos movidos a combustíveis alternativos. Será realizado um projeto piloto com a Shineray do Brasil para a utilização de motocicletas elétricas do modelo SHE-3000, ainda inédito no portfólio da montadora. O projeto faz parte do plano de mobilidade sustentável da Solar, que planeja substituir, em seis anos, mais de 3 mil motos movidas a combustão de sua atual frota por modelos que utilizam combustíveis alternativos.

Casas inteligentes

DOMUS E PLANET SMART CITY

A Domus incorporadora fará as obras dos projetos da Planet Smart City, conhecida por construir cidades inteligentes. A Planet atua em São Gonçalo do Amarante, Eusébio e Natal. A Domus, que tem à frente o diretor Hygor Guerreiro, tem crescido com a elevação da demanda por casas personalizadas.

EUA

MAIS BRASILEIROS ESTUDANDO FORA

O dólar chegou ontem a marca de R$ 5,28, mas nem isso tem desanimado os alunos que pretendem estudar em escolas norte-americanas. Levantamento da ONG OpenDoors, divulgado pelo EducationUSA, revela que o número de brasileiros em instituições de ensino norte-americanas aumentou 27% nos últimos 4 anos. Motivos: o acesso a bolsas, financiamentos e informações. No próximo dia 25 deste mês, a rede EducationUSA promoverá a Segunda Edição da Feira Virtual EducationUSA, para mostrar a oferta de mais de 80 universidades americanas.

 

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