Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
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"Disque 1 para falar do seu plano; disque 2 para comprar um novo pacote de assinatura; disque 3 para outros assuntos ou baixe o nosso aplicativo". Levante a mão quem nunca se irritou na hora resolver um problema e teve que entrar em contato com o suporte de uma empresa...
As lojas do comércio e da área de serviço precisam melhorar seu atendimento. As empresas têm disponibilizado mais canais de venda, mas não ocorre a mesma relação quanto às reclamações. Em tempo de proliferação de golpes com cartão de crédito e de vazamento de dados dos clientes, essa é uma questão delicada: trata-se da garantia de uma boa relação entre comprador e vendedor. Porém, se essa relação de confiança é quebrada, fica difícil manter qualquer outra.
Os chatbots (instrumentos de inteligência artificial para automação do atendimento) podem contribuir para a redução de custos e facilitar o contato com os clientes fora do horário comercial, mas se transformaram em mais uma barreira para o cliente que seja, por exemplo, vítima de golpes. É preciso maior sensibilidade para unir a tecnologia a um atendimento mais assertivo. Infelizmente, nem todos os estabelecimentos oferecem canais de saída mais fáceis para quem não conseguiu resolver o que queria, sendo importunado o tempo inteiro por ofertas de venda.
O Procon e o Reclame Aqui apresentam grandes listas de problemas de pessoas que não conseguiram fazer esse percurso com segurança e tranquilidade. No rol desses péssimos atendimentos, estão grandes empresas do varejo e companhias aéreas, de telefonia celular e de internet. Nesse novo mundo digital, esse é um problema que deve ser resolvido.
Vivas (por ora) ao vendedor na porta da loja, ao gerente que você olha no olho e ao boleto impresso que não rouba nenhum dado do cliente.
Aprovada transição de tarifa
As empresas da área de energias renováveis conseguiram ontem uma grande vitória: foi aprovado, na Câmara dos Deputados, o texto-base do projeto de lei 5829/19, que estabelece uma transição para a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte de micro e minigeradores de energia elétrica. Com isso, ficará mais fácil o acesso à energia solar, sendo constituído o marco legal da geração distribuída. A decisão foi comemorada por representantes do setor no Ceará. Falta agora acelerar a portabilidade da conta de luz, dando ao consumidor a chance de escolher o seu fornecedor de energia dentro de um mercado livre.
Mercadinhos São Luiz
Os Mercadinhos São Luiz vão inaugurar mais duas lojas ainda este ano. Uma unidade será aberta em setembro, em Juazeiro do Norte; a outra, em outubro, no Eusébio. Com os novos investimentos, o grupo saltará de 22 para 24 lojas no Ceará. O Mercadão (também do grupo dos Mercadinhos São Luiz) segue na mesma direção e ganhará mais duas unidades.
Recursos federais
Os programas financiados com verbas federais ganharão acompanhamento do Congresso Nacional. O deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) recebeu da presidente da Comissão Mista do Orçamento, Rose de Freitas (MDB-ES), a missão de fiscalizar o andamento dos projetos. O Congresso tem negligenciado esse trabalho e agora deve criar comitês para monitorar cada área da execução orçamentária.
Fiec
O presidente da Federação das Indústrias, Ricardo Cavalcante, lançou ontem o vídeo do seminário internacional sobre o futuro do trabalho e da educação na década dos oceanos, que vai de 2021 a 2030, com um redesenho do setor. A proposta é de um setor ambientalmente bem mais responsável e conectado com as áreas de comércio, serviços e inovação.
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