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Chatbots: o horror do atendimento
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Chatbots: o horror do atendimento

Empresas investem em tecnologia, mas irritam clientes
Tipo Opinião
A API do OpenAI é um recurso valioso para desenvolvedores que desejam incorporar a IA em seus projetos (Foto: Arquivo)
Foto: Arquivo A API do OpenAI é um recurso valioso para desenvolvedores que desejam incorporar a IA em seus projetos

"Disque 1 para falar do seu plano; disque 2 para comprar um novo pacote de assinatura; disque 3 para outros assuntos ou baixe o nosso aplicativo". Levante a mão quem nunca se irritou na hora resolver um problema e teve que entrar em contato com o suporte de uma empresa...

As lojas do comércio e da área de serviço precisam melhorar seu atendimento. As empresas têm disponibilizado mais canais de venda, mas não ocorre a mesma relação quanto às reclamações. Em tempo de proliferação de golpes com cartão de crédito e de vazamento de dados dos clientes, essa é uma questão delicada: trata-se da garantia de uma boa relação entre comprador e vendedor. Porém, se essa relação de confiança é quebrada, fica difícil manter qualquer outra.

Os chatbots (instrumentos de inteligência artificial para automação do atendimento) podem contribuir para a redução de custos e facilitar o contato com os clientes fora do horário comercial, mas se transformaram em mais uma barreira para o cliente que seja, por exemplo, vítima de golpes. É preciso maior sensibilidade para unir a tecnologia a um atendimento mais assertivo. Infelizmente, nem todos os estabelecimentos oferecem canais de saída mais fáceis para quem não conseguiu resolver o que queria, sendo importunado o tempo inteiro por ofertas de venda.

O Procon e o Reclame Aqui apresentam grandes listas de problemas de pessoas que não conseguiram fazer esse percurso com segurança e tranquilidade. No rol desses péssimos atendimentos, estão grandes empresas do varejo e companhias aéreas, de telefonia celular e de internet. Nesse novo mundo digital, esse é um problema que deve ser resolvido.

Vivas (por ora) ao vendedor na porta da loja, ao gerente que você olha no olho e ao boleto impresso que não rouba nenhum dado do cliente.

Aprovação do marco da energia solar
Aprovação do marco da energia solar (Foto: Câmara dos Deputados)

Aprovada transição de tarifa 

VITÓRIA DA ENERGIA SOLAR

As empresas da área de energias renováveis conseguiram ontem uma grande vitória: foi aprovado, na Câmara dos Deputados, o texto-base do projeto de lei 5829/19, que estabelece uma transição para a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte de micro e minigeradores de energia elétrica. Com isso, ficará mais fácil o acesso à energia solar, sendo constituído o marco legal da geração distribuída. A decisão foi comemorada por representantes do setor no Ceará. Falta agora acelerar a portabilidade da conta de luz, dando ao consumidor a chance de escolher o seu fornecedor de energia dentro de um mercado livre.

Mercadinhos São Luiz

NOVAS LOJAS EM JUAZEIRO E EUSÉBIO

Os Mercadinhos São Luiz vão inaugurar mais duas lojas ainda este ano. Uma unidade será aberta em setembro, em Juazeiro do Norte; a outra, em outubro, no Eusébio. Com os novos investimentos, o grupo saltará de 22 para 24 lojas no Ceará. O Mercadão (também do grupo dos Mercadinhos São Luiz) segue na mesma direção e ganhará mais duas unidades.

Deputado Danilo Forte
Deputado Danilo Forte (Foto: Aurelio Alves)

Recursos federais

DE OLHO NO ORÇAMENTO

Os programas financiados com verbas federais ganharão acompanhamento do Congresso Nacional. O deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) recebeu da presidente da Comissão Mista do Orçamento, Rose de Freitas (MDB-ES), a missão de fiscalizar o andamento dos projetos. O Congresso tem negligenciado esse trabalho e agora deve criar comitês para monitorar cada área da execução orçamentária.

Fiec

DÉCADA DOS OCEANOS

O presidente da Federação das Indústrias, Ricardo Cavalcante, lançou ontem o vídeo do seminário internacional sobre o futuro do trabalho e da educação na década dos oceanos, que vai de 2021 a 2030, com um redesenho do setor. A proposta é de um setor ambientalmente bem mais responsável e conectado com as áreas de comércio, serviços e inovação.

 

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