Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
Neila Fontenele
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.
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A coluna de quarta-feira tratou da necessidade de formalização do emprego e do programa do Governo do Estado que incentiva a contratação. O Mais Emprego Ceará constitui uma iniciativa importante que não pode ser perdida, mas é preciso pensar sobre o seu desempenho. Até o momento, 1.997 empresas fizeram suas inscrições, com ocupação de 2.671 das 4.013 vagas ofertadas.
Qual o problema para a adesão? Alguns pequenos empreendedores dão a resposta: há uma falha grave na forma de implementação do programa, que exige primeiro a contratação do funcionário para depois ser possível pleitear o benefício governamental.
"Se o pagamento só ocorre após a contratação do trabalhador, já deveria haver um aval prévio de que o empregador poderia seguir em frente nas contratações", afirmam alguns empreendedores.
Pode ser feito um paralelo com as mensalidades escolares: imagine pagar a mensalidade sem saber se o estudante poderá ou não entrar na escola. Como resultado, muita gente olha o programa mas prefere não entrar.
Questionado pela coluna, o secretário Kennedy Montenegro, responsável pela pasta de Trabalho e Empreendedorismo na Sedet, deu a seguinte resposta:
"Informamos que, no que se refere às condicionantes para o recebimento do Benefício de Estímulo à Geração de Emprego e à Promoção da Renda, alusivo ao Programa Mais Empregos Ceará, a Lei nº 17.569/2021, que criou referido Programa, em seu artigo 5º, inciso IV, determina que a empresa/empregador informará à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho - Sedet, a quantidade de vínculos celebrados, bem como as respectivas datas, os quais pretende habilitar para fins de concessão do benefício. Trata-se, portanto, de uma prerrogativa da Lei que instituiu o Programa Mais Empregos Ceará".
Bate-pronto
O CEO do Mêntore Bank, Vanderson Aquino, em entrevista ao Guia Econômico da Rádio O POVO/CBN, falou da expansão dos bancos digitais e dos aspectos sociais desse crescimento.
Quais são os projetos do Mêntore Bank? Há uma nova safra de bancos no Ceará?
Vanderson Aquino – Acredito que sim. O Mêntore Bank vem sendo disruptivo no mercado, em uma nova era bancária. Estamos em uma época muito interessante e agora, no dia 7 de dezembro, faremos uma festa no centro histórico de São Luís para lançar o banco no Maranhão. Em 2022, pretendemos, a cada mês, lançar o banco em uma capital do Brasil. Nossos projetos são grandiosos e estamos com muita vontade de fazer esse momento diferente.
Quais as diferenças entre um banco digital e um tradicional?
Vanderson Aquino – A primeira coisa é a praticidade: ele não vem carregado com aqueles vícios bancários, daquela instituição com muitos papéis. Um segundo ponto é a forma de bancarizar a todos: você pode chegar aos lugares mais longínquos, sem a necessidade de uma agência. Atualmente, vem caindo muito a necessidade de dinheiro em espécie, de saque, e isso permite que as pessoas no interior, mais simples, possam operar sem a necessidade de fazer viagens longas para uma cidade que tenha uma agência.
Há uma política social que pode ser desenvolvida a partir disso, não é?
Vanderson Aquino – A partir do momento que você traz as pessoas, mesmo que seja um pequeno agricultor, para o mercado financeiro, você acaba dando a elas a oportunidade para negociarem melhor as suas mercadorias e entrarem no mercado de maneira mais fácil; isso tira até alguns atravessadores do meio. Mas também viabiliza que as pessoas façam a sua poupança: muita gente tem algum recurso, mas não sabe como guardar ou poupar, porque o processo era difícil. Hoje você consegue isso de forma muito mais ágil.
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Asfalto
O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras do Nordeste Setentrional (Aepet-NS), William Maribondo Vinagre Filho, explica que o consórcio vencedor do leilão de venda da Refinaria Lubrificantes Derivados do Nordeste (Lubnor) ainda não apresentou as garantias necessárias do processo de privatização.
Ele conta que a empresa continua operando normalmente, mas o grupo de São Paulo e do Paraná, responsável pelo processo de compra da Lubnor, até agora não apresentou as exigências nas partes ambiental, de segurança e de saúde. “Quando se para uma produção de petróleo, gás e refino, é preciso deixar do jeito que ela foi encontrada no meio ambiente”, ressalta.
A Lubnor tem um ponto estratégico, com um parque industrial e um parque de tancagem sempre em manutenção preventiva e produtiva. O engenheiro conta que os equipamentos estão muito bem conservados.
Apesar disso, a projeção é de uma elevação de preço dos produtos da empresa. O óleo que vinha para a Lubnor era do próprio Ceará, de Icapuí e da Fazenda Belém, que era operado por Mossoró; um óleo pesado, bruto, que servia para o asfalto. “Como o sistema todo é da Petrobras, ele tem um preço. Amanhã terá de ser comprado por alguma operação particular e ninguém sabe como ficará o preço”.
Pode
O Programa Pontes de Oportunidades para o Desenvolvimento (Pode), criado pelo deputado Salmito Filho (PDT) ganhou um reforço da parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). Ontem, no Salão Nobre da Assembleia, houve reunião com representantes dos campi da UFC de Quixadá, Russas e Itapajé e das prefeituras desses municípios, com o objetivo de reforçar o programa.
Contrato
O extrato do memorando de entendimento entre a empresa Neoenergia S.A, controlado pelo grupo espanhol Iberdrola, e o Governo do Estado foi publicado segunda-feira no Diário Oficial. O entendimento permitirá os estudos para o desenvolvimento de projeto de mobilidade urbana de veículos de transporte público movidos a hidrogênio verde.
Detalhe: o documento foi assinado entre as partes no dia 20 de setembro, há mais de dois meses...
DISCUSSÃO NA CÂMARA - A Câmara dos Deputados realizará, no próximo dia 8, audiência pública para discutir os acidentes aéreos. A proposta é do deputado federal Leônidas Cristino (PDT), que chama a atenção para a quantidade de registros. O objetivo é discutir a segurança do setor; até o dia 10 de novembro foram 114 ocorrências.
TV – O programa Economia com Neila Fontenele entrevista, nesta segunda-feira, os empresários Caio Nogueira, da Yozenn Sorvetes Saudáveis, e João Lima, da Nossa Fruta. O programa será exibido às 18 horas, no Canal FDR.
CRÉDITO – A GFT Credmais, empresa que atua na área de crédito consignado, espera crescer 17% até o fim do ano. A empresa realiza a campanha Top 21, com a premiação de seus agentes de crédito.
CENTRO DE TREINAMENTO – O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Enel inauguram segunda-feira, às 9 horas, um novo Centro de Treinamento para profissionais do setor elétrico. O equipamento contou com um investimento de mais de R$ 5,4 milhões.
Topfive
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), a pedido da coluna, faz a indicação de cinco livros de negócios que todo executivo deve ler. O Ibef-CE, todas às terças-feiras, faz indicações de leitura através de suas redes sociais (@ibefceara).
1. Um intelectual na política (Memórias)
Autor: Fernando Henrique Cardoso. O livro é indicado até mesmo para aqueles que não gostam do FHC político, apresentando a trajetória do ex-presidente como acadêmico, sociólogo e intelectual em plena produção aos 90 anos.
2. O Valor do Amanhã
Autor: Eduardo Giannetti. O autor dos best-sellers “Autoengano” e “Felicidade” analisa os juros não só na esfera financeira, mas como um fenômeno natural maior, presente no metabolismo dos seres vivos.
3. Comece pelo porquê - Como Grandes Líderes Inspiram Pessoas e Equipes a Agir
Autor: Simon Sinek. Trata da importância de sabermos nosso papel no mundo e conhecer nosso propósito de vida. Ele explica o conceito que elaborou, chamado de “Círculo Dourado”, que ensina como inspirar pessoas.
4. Tempo de Vida: Por que envelhecemos - e por que precisamos
Autor: David A. Sinclair. A obra traz uma reflexão sobre a inevitabilidade do envelhecimento e convida o leitor a embarcar no processo de descoberta científica, revelando as tecnologias emergentes e as simples mudanças de estilo de vida.
5. A Psicologia Financeira - Lições oportunas sobre fortuna, ganância e felicidade
Autor: Morgan Housel. O livro trata das estratégias financeiras e de alocação envolvidas de acordo com o perfil de cada investidor.
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