Ainda há esperança. A abertura de 71 mil vagas de trabalho em outubro, segundo os dados do Cadastro Geral de Emprego (Caged), não pode ser desconsiderada. Esse dado motiva análises mais otimistas para a recuperação da economia, em 2020, acima de 2%. Como normalmente acontece, as pequenas e médias empresas contrataram mais empregos formais, enquanto as grandes demitiram.

A redução do desemprego tem sido lenta e o setor informal continua em ampliação. Um exemplo interessante do que acontece no mercado está nas feiras existentes em Fortaleza: houve um grande esforço para a retirada dos pequenos comerciantes informais da Rua José Avelino, enquanto o Centro Fashion foi construído para oferecer oportunidades de formalização e para ordenar o mercado informal.

Quase três anos depois, o Centro Fashion está consolidado, mas a feira também permaneceu e continua forte.

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MUDANÇAS NO CENÁRIO

Os empresários Severino Ramalho Neto (Mercadinhos São Luiz) e Oto de Sá Cavalcante (diretor do Conselho de Administração do Sistema Ari de Sá-SAS) são os convidados do O POVO Economia da TV O POVO desta semana. O programa vai ao ar às 20 horas. Ambos fazem uma análise do cenário e das mudanças que ocorrem no País.

Nova economia 2

DESREGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Para Severino Neto, há uma mudança irreversível no mercado, e a forma de geração de emprego está mudando. Na sua avaliação, a tendência é de fortalecimento das ações mais individuais. Ou seja: com o aumento do empreendedorismo e com a desregulamentação do mercado de trabalho.

Mercado

CARTÃO PARA NEGATIVADOS

Bancos e empresas começam a olhar com mais atenção para os endividados e para o mercado informal. O Banco do Brasil já lançou cartão de crédito para quem está negativado. O argumento é a segurança, já que o cartão evita o transporte de grandes quantias em dinheiro físico durante as compras.

Há expectativas melhores para 2020, em função da redução dos juros baixos, da inflação baixa e do dinheiro do FGTS.

OCDE

CRESCIMENTO MENOR

A projeção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre a redução de crescimento da economia no mundo lança um sinal de alerta para o Brasil, que tenta sair da recessão. Pode ocorrer um esgotamento de políticas voltadas para a atração de estrangeiros ou acontecer exatamente o contrário, já que as oportunidades podem se voltar para quem precisa melhorar sua infraestrutura.

O economista Ricardo Coimbra lembra que o cenário traçado é de um crescimento menor nas maiores economias do mundo para as próximas décadas.

Erramos

SAÚDE SANITÁRIA

A coluna de sábado cometeu um equívoco. O empresário Flávio Monte é presidente da Associação das Empresas de Controle de Pragas do Ceará (Aceprag) e não da Associação Cearense dos Profissionais de Qualidade dos Alimentos (Acesa).