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Tensão no mercado: guerra e inflação?
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Tensão no mercado: guerra e inflação?

Tipo Opinião

O mercado teve ontem um dia de muitas expectativas em função do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani. Houve impacto no preço do petróleo (subiu 4%), no câmbio (elevação de 0,74% no dólar) e há gente apostando na elevação da inflação, caso se consolide um novo percurso de aumento de gasolina e do diesel.

Apesar disso, para quem negocia no mercado de importação e exportação, as expectativas e ansiedade por informações foram maiores do que os efeitos concretos no mercado. O consultor Paulo Elias, da Expand Brazil, explica que, objetivamente, o mercado não sentiu muito, passadas as primeiras horas após o ataque.

"Em especial o dólar, teve alta sim, mas já tivemos altas mais significativas em outros momentos, com informações menos traumáticas como dados sobre projeção de crescimento do PIB ou índice de desemprego dos EUA", acrescenta.

Paulo Elias, consultor
Paulo Elias, consultor

CENÁRIO 1

Autorregulação no dólar

Paulo Elias lembra que, no último ataque a um país produtor de petróleo, o mercado em poucos dias se autorregulou em relação aos volumes de produção/distribuição de petróleo. Nesse período, tanto o dólar quanto o barril de petróleo mantiveram seus valores correspondentes e suas moedas dentro de uma faixa de normalidade.

CENÁRIO 2

Momento para mostrar profissionalismo

A questão maior, diante da tensão sobre os efeitos do ataque ao Irã, é saber até onde podem ocorrer consequências para o resto do mundo. Em um momento como esse não há espaço para amadorismo e, infelizmente, até o momento, a política externa de Jair Bolsonaro parece que não havia ainda superado o período da Guerra Fria...

NEGÓCIOS

Summit Capital Upgrade

O setor de treinamento para a área de negócios começa o ano com o calendário cheio. Nos dias 17 e 18 deste mês, haverá no Centro de Eventos o "Summit Capital UpGrade", com apresentação de casos de sucesso, situações e conceitos sobre as práticas de empreendedores e gestores.

MERCADO 1

Queda na venda de celulares

O mercado brasileiro de celulares voltou a cair. No período entre julho e setembro de 2019, as vendas registraram queda de 1%, segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q3 2019, da IDC Brasil. Foram vendidas 11,3 milhões de unidades de celulares neste trimestre, das quais 10,5 milhões foram smartphones (queda de 3,3%). Motivo? A retração do consumo no País por conta do cenário macroeconômico desfavorável.

Pelo estudo, a desaceleração no consumo no terceiro trimestre de 2019 levou os fabricantes a abaixarem os preços dos aparelhos, mas isso não foi o suficiente para o mercado reagir.

MERCADO 2

Preços mais baratos

O estudo da IDC Brasil mostra que, com as promoções, o preço médio do smartphone intermediário (considerado um modelo premium de entrada) variou de R$ 700 a R$ 1099. Essa categoria conseguiu aumento de 88% nas vendas.

SINDUSCON

Posse em fevereiro

A posse da nova diretoria do Sindicato da Construção Civil, que será comandada por Patriolino Ribeiro, já tem data confirmada. Será no dia seis de fevereiro, às 19h45min, na Fiec.

Frase

A ciência é o grande antídoto do veneno do entusiasmo e da superstição

Adam Smith (1723-1790), filósofo e economista escocês

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