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Crises e oportunidades com a tensão Irã e EUA
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Crises e oportunidades com a tensão Irã e EUA

O analista de investimentos da Capital Research, Samuel Torres, a pedido da coluna, fez uma análise da tensão entre Estados Unidos e Irã e dos últimos ataques ocorridos. A Capital, pertencente ao grupo de tecnologia norte-americano Red Venture, está entre as casas de análise de mercado que atuam no País.

Samuel explica que o acontecimento pode impactar no crescimento da economia global, o que já vinha sendo uma das principais preocupações dos investidores. "Com isso, ativos de risco, principalmente ações, são impactados negativamente conforme investidores diminuem posições e migram para ativos de menor risco e/ou considerados como proteções. Esses, por outro lado, são justamente os que se beneficiam nesses momentos, como ouro, treasuries (títulos do Tesouro americano), dólar e iene".

Diante do cenário, o analista reforça a necessidade de manutenção de uma carteira diversificada. "Mesmo com o aumento dos temores, continuamos com um viés positivo para os investimentos de risco, principalmente no Brasil".

INVESTIMENTOS

Ativos com volatilidade ganham

Os ativos com maior volatilidade podem se beneficiar do clima de tensão internacional. Para Samuel Torres, os papéis que estão comprados em volatilidade, como ETFs (fundos que permitem diversificar carteira de aplicações), ligados ao índice de volatilidade VIX (CBOE Volatility Index), também se beneficiam fortemente, com valorizações acima de 6%. "Some-se a isso o fato de o Irã ser a quarta maior reserva de petróleo do mundo, de modo que o conflito na região pode impactar a oferta global, o que está fazendo o preço do petróleo subir mais de 3,6%. A combinação de dólar e petróleo subindo pode trazer impactos também para a inflação", afirma.

Célio Fernando
Célio Fernando

ECONOMIA DO MAR

Especialistas traçam perspectiva

Especialistas de 15 países discutirão os rumos da economia do mar, na próxima quinta-feira, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. O Ceará participará do encontro, promovido pela PwC, que apresenta a 10ª edição do estudo "Leme - Barómetro PwC da Economia do Mar, com uma delegação de mais de 10 pessoas. O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, e o economista Célio Fernando (foto), participarão de alguns painéis.

AJUSTES

Otimismo para 2020

O economista Célio Fernando, precursor na defesa da economia do mar no Ceará, afirma que o ano promete: "No Brasil a recuperação já começou e deve ser consolidada com as demais reformas de ajustes fiscais. A taxa de juros de 4,5% ao ano traz um otimismo para a retomada dos investimentos", acrescenta.

INSTITUTO BRASIL ÁFRICA

Autoridades dos portos em Fortaleza

O Instituto Brasil África (Ibaf), presidido pelo professor João Bosco Monte, definiu sua agenda para 2020. A entidade promoverá o I Summit de Gestão de Portos do Atlântico, que será realizado nos dias 5 e 6 de maio em Fortaleza e reunirá autoridades portuárias da América do Sul, África e Europa.

MICROCRÉDITO

Hub de inovação em Recife

O FNE Startup terá R$ 3 milhões este ano. Essa linha de crédito financiará bens de capital, despesas de remuneração, capital de giro e aluguel de equipamentos. Outra novidade: o HUB de Inovação, depois de Fortaleza e Salvador, chega agora em janeiro à cidade de Recife.

Frase

Implementar políticas de Estado implica, para o líder político, ter coragem de saber que não receberá o crédito por aquilo que inicia

Alejandro Toledo, ex-presidente do Peru

Foto do Neila Fontenele

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