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Petrobras se manterá em águas profundas
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Petrobras se manterá em águas profundas

Tipo Opinião
FORTALEZA. CE. BRASIL, 23-08-2017: Jorge Pinheiro, superintendente do Sistema de Saúde HAPVIDA, inaugura o Hospital da Mulher Eugênia Pinheiro, na avenida Heraclito Graã, 500, no Centro. (Foto: Mauri Melo/O POVO). (Foto: )
Foto: FORTALEZA. CE. BRASIL, 23-08-2017: Jorge Pinheiro, superintendente do Sistema de Saúde HAPVIDA, inaugura o Hospital da Mulher Eugênia Pinheiro, na avenida Heraclito Graã, 500, no Centro. (Foto: Mauri Melo/O POVO).

A coluna questionou ontem se o processo de hibernação das plataformas de petróleo em águas rasas no Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe fazia parte da retirada da atuação da Petrobras no Nordeste. A companhia enviou resposta e confirmou que a paralisação faz parte do processo de desinvestimento, mas que não representa uma saída do Nordeste. A Petrobras centrará seus esforços em águas profundas e ultraprofundas. Portanto, manterá suas operações nessas áreas na região.

Eis a resposta da empresa: "A Petrobras informa que, tendo em vista os impactos da pandemia do COVID-19 (coronavírus) e da redução abrupta dos preços e da demanda de petróleo e combustíveis, adotou ações para redução de custos e preservação do seu caixa, além das medidas para preservar a saúde dos colaboradores e apoiar na prevenção da doença nas áreas operacionais e administrativas. Conforme anunciado ao mercado na quinta-feira (26/3), entre as ações está a hibernação das plataformas em operação em campos de águas rasas, com custo de extração por barril mais elevado, que, em virtude da queda dos preços do petróleo, passaram a ter fluxo de caixa negativo".

Desinvestimento

HIBERNAÇÃO DE PLATAFORMAS

A Petrobras informou à coluna que a produção atual de óleo dos campos que estão sendo paralisados é de 23 mil bpd e os desinvestimentos nesses ativos continuam em andamento. "A decisão, que abrange as plataformas da companhia localizadas em águas rasas do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e no Polo Garoupa da Bacia de Campos, faz parte de um conjunto de medidas que tem por objetivo a redução da sobreoferta no mercado externo e a diminuição da exposição pela redução da demanda mundial de petróleo causada pela pandemia do coronavírus e crise do petróleo".

Hapvida

AVIÕES CONTRA A COVID-19

O Sistema Hapvida criou uma estrutura de logística com voos a fim de garantir insumos, como medicação para os clientes e EPIs para os profissionais. O presidente da empresa, Jorge Pinheiro, montou um esquema de distribuição com aeronaves a serviço da operadora, que abastecerão a rede própria, que conta com 42 hospitais exclusivos. A força-tarefa será contínua durante o período de pandemia.

Estados

GRANDE ESFORÇO FISCAL

O secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Francisco Maia Júnior, destaca que, após a crise provocada pelo coronavírus, será preciso um grande esforço fiscal para recuperar estados e municípios. Por enquanto, todas as ações são de apoio para a manutenção das empresas e dos empregos.

Apoio aos feirantes

CENTRO FASHION FORTALEZA

O Centro Fashion Fortaleza tem procurado apoiar os feirantes da área de moda que são permissionários do espaço. O empreendimento está promovendo apresentações de lives sobre empreendedorismo, vendas online, marketing e moda. Também está com divulgação gratuita no seu Instagram para impulsionar as vendas online.

Solidariedade

BANCOS FAZEM DOAÇÕES

A crise provocada pela pandemia de coronavírus tem gerado ondas de solidariedade. O Banco Safra, por exemplo, anunciou a doação de R$ 20 milhões para ajudar hospitais públicos e Santas Casas. Os recursos são destinados à ampliação de leitos hospitalares e à compra de equipamentos e insumos médicos.

Já o banco BV anunciou três iniciativas. A instituição doou R$ 30 milhões para a construção de infraestrutura hospitalar; iniciou campanha de arrecadação de dinheiro para a compra de insumos hospitalares e a distribuição de itens de primeira necessidade aos projetos sociais; e criou uma linha de crédito de R$ 50 milhões para fornecedores nacionais de equipamentos e serviços hospitalares essenciais no combate à Covid-19.

 

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