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Cloroquina não é saída para fim do isolamento
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Cloroquina não é saída para fim do isolamento

Tipo Análise

Não existe mágica, nem milagre, nem certezas para o tratamento da Covid-19 e para o restabelecimento da economia. Apesar disso, a Unimed Fortaleza está tentando de tudo tanto para resolver os problemas médicos quanto para manter o plano viável depois da pandemia.

Ontem, durante entrevista ao O POVO Economia, o presidente da instituição, Elias Leite, falou sobre a ação para liberação de medicamentos Cloroquina e Ivermectina para os clientes com prescrição médica.

"Não há certeza sobre nada no caso dessa doença. Quem está cheio de certeza é porque não está se informando; as pessoas que buscam informação estão cheias de dúvidas", reforça. Mesmo diante dessa situação, ele explica que colegas médicos começaram a prescrever esses medicamentos e que seus clientes não estão conseguindo comprá-los.

Para o uso do medicamento, será dada uma orientação aos médicos que quiserem prescrever esses remédios, além de oferecida uma estrutura com eletrocardiogramas. A situação é grave, os hospitais públicos e privados continuam com sua capacidade máxima e qualquer medida que aumente a necessidade de internações deve ser refutada, mesmo comprometendo a economia. Portanto, o uso de cloroquina não abre espaço para redução do isolamento social.

Preços

AVALIAÇÃO DOS CLIENTES

 

Elias Leite
Elias Leite (Foto: Divulgação)

Mesmo com o aumento da demanda por novos contratos chegando ao ponto de a Unimed Fortaleza suspender a admissão de novos clientes, Elias Leite explica que o plano apresentou caixa negativo nos últimos dois meses. Ou seja: saiu mais dinheiro do que entrou.

"Temos de ter responsabilidade para manter a cooperativa funcionando. Estamos vendo o planejamento para saber como tratar os clientes. Sabemos que todo mundo está em dificuldade", respondeu, ao ser questionado sobre a possibilidade de redução dos preços dos planos.

Cargas

AVANÇOS NO PECÉM

O Terminal Portuário do Pecém conseguiu avanços nos seus resultados, mesmo com a crise provocada pelo coronavírus. A movimentação em abril foi de 1.214.434 toneladas, o que representa um crescimento de 26% em relação ao mês anterior em relação ao volume de desembarques.

Apesar da situação sanitária do estado, há otimismo de alguns setores em relação ao desempenho da área de logística integrada dentro do Porto. O gerente comercial da Tecer Terminais, Carlos Alberto, diz que a integração dos serviços maximizou as forças, por isso ocorreram avanços em meio à pandemia.

Seguros

5 PRIORIDADES

As seguradoras também mudaram seu comportamento em função da Covid-19. A consultoria PwC identificou alguns pontos considerados prioritários para o setor, que já foca no período pós-pandemia. Eis alguns deles:

1) Realimentação da estrutura de custos e foco na produtividade

2) Impulsionamento de ações de transformação digital

3) Criação de novos fluxos de receita

4) Preparação de força de trabalho para o novo mundo

5) Criação de estratégias de reforço à eficiência do capital e da marca

Restaurantes

SELO DE CONFORMIDADE

O Sindicato de Bares e Restaurantes do Ceará (Sindirest) lançou o Selo Atestado de Conformidade. A ação tem o objetivo de padronizar o setor com normas de segurança alimentar dentro dos estabelecimentos.

Empresas

CADÊ O CRÉDITO?

A consultoria Quist Investimentos, especializada em reestruturação e recuperação judicial de empresas, fez uma pesquisa que mostra que a ajuda emergencial anunciada pelo Governo Federal em março ainda não chegou na ponta.

Foram ouvidas 100 empresas com faturamento entre R$ 30 milhões e R$ 300 milhões, e 78% das companhias consultadas não tiveram acesso a nenhum tipo de crédito desde o anúncio da equipe econômica.

Ou seja: os bancos permanecem em posição defensiva e não estão interessados em socorrer as empresas nesse momento de dificuldades.

 

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