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Androide toma lugar de Bolsonaro no Palácio do Planalto
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Plínio Bortolotti integra do Conselho Editorial do O POVO e participa de sua equipe de editorialistas. Mantém esta coluna, é comentarista e debatedor na rádio O POVO/CBN. Também coordenada curso Novos Talentos, de treinamento em Jornalismo. Foi ombudsman do jornal por três mandatos (2005/2007). Pós-graduado (especialização) em Teoria da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Androide toma lugar de Bolsonaro no Palácio do Planalto

O “acabou, porra!” foi uma espécie de senha para que os líderes da conspiração internacional globalista para implantar o comunismo em todo o mundo, resolvessem tomar uma atitude mais dura contra seu principal inimigo: o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Conspiradores
Reuniram-se secretamente em uma caverna em Davos (Suíça) os magnatas George Soros e Bill Gates, um enviados especial do FMI, agentes do serviço secreto da China e da Rússia e uma delegação de países islâmicos. Objetivo: eliminar politicamente Bolsonaro, de modo a que suas ideias fossem reduzidas a pó, e ele caísse em um descrédito tão grande do qual nunca se recuperaria.

Perigo verde-amarelo
Várias propostas surgiram sobre a forma como enfrentar o perigo verde-amarelo, que põe em risco o plano vermelho de dominação mundial, por meio da guerra cultural. Depois de uma acirrada discussão, prevaleceu a ideia do gênio da informática, Bill Gates, de promover a autodesmorlização de Bolsonaro. Mas como?, perguntaram todos espantados.

O sequestro
Gates expôs a sua ideia: sequestrar Bolsonaro substituí-los por um robô humanóide, que seria produzido em seu laboratório secreto. O andróide seria programado para apresentar propostas opostas a tudo o que Bolsonoro (o verdadeiro) defendera em seus mandatos de deputado, principalmente as suas promessas de campanha a presidente. Dessa forma, exultou Gates, Bolsonaro será enxovalhado de maneira inaudita perante seus apoiadores, e será fácil removê-lo do poder.

A missão
O trabalho de sequestrar o presidente ficou a cargo dos representantes dos serviços secretos, que acionaram o Foro de São Paulo para obter mais informações sobre os percursos e hábitos do presidente. A missão foi completada com total sucesso e, hoje, quem ocupa o lugar do presidente é um autômato com algoritmos programados pela equipe de Gates.

Assim, a réplica de Bolsonaro passou a adotar comportamento que envergonha o original.

Vejamos:

1. Deixou de atacar a Corte Suprema e o Congresso Nacional.

2. Não participa e nem incentiva mais os seus apoiadores a fazerem atos pedindo a volta da ditadura e o fechamento STF e do Congresso.

3. Odiava o Centrão, hoje considerado seu grande aliado. (O general Heleno, da Segurança Institucional, foi proibido terminantemente de cantar a musiquinha da qual ele mais gostava: “Se gritar pegar Centrão, não fica um, meu irmão…”)

4. O humanoide deu a missão de acabar com a Lava Jato ao procurador-geral da República, Augusto Aras. (Combater a corrupção era a mais reluzente promessa do Bolsonaro original.)

5. Passou a defender que o Estado gaste mais dinheiro.

6. Virou adepto do Bolsa Família (com outro nome). Antes dizia que era “coisa de vagabundo”.

7. Jurava ser contra a CPMF, agora incentiva Paulo Guedes a implementar o imposto (com outro nome.)

8. Jactava-se em dizer que não pretendia concorrer à reeleição. Hoje só pensa nisso.

9. Era categoricamente contra o foro privilegiado; agora, amoleceu.

10. E essa é para liquidar quem ainda duvida que um autômato está em Palácio: escreveu uma nota de solidariedade a um entregador que sofreu racismo. Mas no texto soltou uma “opção sexual”, em vez do politicamente correto “orientação” (um bug que Gates pretende corrigir remotamente).

Fanáticos
Porém, os conspiradores deixaram de levar em conta uma variável, que pode pôr tudo a perder: os verdadeiros autômatos são os seguidores fanáticos de Bolsonaro.

Basta o líder virar a chave, que eles também mudam de pólo, defendendo hoje o que ontem atacavam - e vice-versa. Frente a isso, os radicais representantes islâmicos exigiram a imediata desativação do robô.

Mitos
No entanto, Bill Gates convenceu-os a ouvir antes os demais conspiradores. Uma nova reunião já está marcada para local incerto e não sabido. Desta vez será convocado um reforço de peso: o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que também é um mito infalível.

Foto do Plínio Bortolotti

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