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Quase 10 mil pessoas bloquearam ofertas de empréstimo consignado no Ceará
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Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.

Quase 10 mil pessoas bloquearam ofertas de empréstimo consignado no Ceará

O número representa 1,93% do total de 587.768 bloqueios feitos no Brasil de janeiro até agora, segundo dados da Febraban
Tipo Notícia
No País, São Paulo (177.236), Rio de Janeiro (81.775) e Minas Gerais (65.304) são os estados com o maior número de adesões ao serviço (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução No País, São Paulo (177.236), Rio de Janeiro (81.775) e Minas Gerais (65.304) são os estados com o maior número de adesões ao serviço

De janeiro até agora, 9.807 consumidores do Ceará optaram por bloquear seus números de telefones fixos ou móveis para não receber ofertas de empréstimo consignado, aderindo ao "Não me Perturbe". O número representa 1,93% do total de 587.768 bloqueios realizados no Brasil em igual período. Os dados são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

| FIQUE POR DENTRO | Saiba como bloquear ligações com ofertas de produtos e serviços indesejados

No País, São Paulo (177.236), Rio de Janeiro (81.775) e Minas Gerais (65.304) são os estados com o maior número de adesões ao serviço. Por outro lado, Roraima (704), Amapá (878) e Acre (1.050) aparecem com as menores quantidades de bloqueios.

A iniciativa faz parte do Sistema de Autorregulação do Crédito Consignado, lançado em janeiro deste ano pela Febraban e pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC), com o objetivo de fortalecer a proteção dos consumidores e aperfeiçoar a oferta de crédito consignado no País.

"A implantação do 'Não me Perturbe' foi um importante avanço no aprimoramento das práticas de mercado, o que reflete o compromisso dos bancos com o consumidor, com a transparência e a concorrência saudável. O crédito consignado é uma linha importante para o consumidor, com as taxas mais baixas dentre as linhas de crédito pessoal e o menor índice de inadimplência. Transparência, qualidade na oferta e concessão responsável contribuem para um sistema financeiro mais saudável, ético e eficiente", diz Isaac Sidney, presidente da Febraban.

O sistema de autorregulação também monitora as reclamações de oferta inadequada do produto. Em casos de desconformidade, os correspondentes bancários podem ser advertidos ou sofrer sanções, como o fim do relacionamento com as respectivas instituições financeiras.

A adesão à autorregulação é voluntária por parte dos bancos, algo que, segundo a Febraban, reflete o compromisso com o consumidor e com o aperfeiçoamento da oferta do produto. As signatárias assumem a responsabilidade em respeitar as diretrizes que asseguram a melhoria da qualidade, transparência e segurança nos processos de oferta, contratação e portabilidade do crédito consignado.

DESENVOLVIMENTO

Fortaleza ganhará supermercado, home center e residencial

Atacadão vai abrir nova loja em Fortaleza
Atacadão vai abrir nova loja em Fortaleza (Foto: Divulgação)

Nessa semana, a coluna divulgou que Fortaleza ganhará uma nova loja do Atacadão, a ser inaugurada no segundo semestre deste ano no bairro Álvaro Weyne, na avenida Francisco Sá. A rede de supermercado, que pertence ao grupo francês Carrefour, terá desconto de 80% na alíquota do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) e de 60% na alíquota do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbano (IPTU). Isso porque foi habilitada pela Prefeitura no Programa de Desenvolvimento Econômico do Município de Fortaleza (Prodefor). A loja é âncora de um projeto maior para o desenvolvimento da região, que prevê ainda um home center (centro de materiais de construção) e um conjunto habitacional, este feito pela empresa Sollidus Negócios Imobiliários SPE Ltda já inscrita no Prodefor.

75%

DOS BRASILEIROS já viram transmissões de lives em seus smartphones durante o período de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. As plataformas mais usadas para o consumo desse conteúdo são YouTube e Instagram, segundo levantamento feito pela empresa de pesquisa de mercado Opinion Box, de 6 a 13 de maio.

NEGÓCIOS

Os cinco piores erros cometidos pelas empresas durante a pandemia

Manter o foco no consumidor e aproveitar as oportunidades são fundamentais para as empresas que buscam superar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus
Manter o foco no consumidor e aproveitar as oportunidades são fundamentais para as empresas que buscam superar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (Foto: Divulgação)

Celson Hupfer, doutor em psicologia social e CEO da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento digital, aponta os cinco piores erros cometidos pelas empresas durante a pandemia do novo coronavírus.

1. NÃO FOCAR NAS NECESSIDADES DO CONSUMIDOR

Como o mercado mudou, as necessidades dos consumidores também sofreram alterações, o que deixou muita empresa a ver navios foi a simples atitude de não prestar atenção no seu cliente. As dores, os anseios e a mudança de comportamento deles são pontos fundamentais, o cliente deve ser sempre o centro do negócio e quando não olhamos para ele, não sabemos como seguir.

2. NÃO AUTOMATIZAR PROCESSOS

Parece impossível pensar nas empresas que ignoraram a tecnologia, uma vez que toda a comunicação e o negócio de diversas companhias tiveram que ser direcionadas para o ambiente digital. Não automatizar processos e ignorar as ferramentas tecnológicas é, sem dúvida, um dos piores erros de uma empresa durante a pandemia.

3. NÃO ESTAR ATENTA À EQUIPE

A engrenagem que faz todo um negócio girar são as pessoas de uma equipe. Outro erro dos líderes é o de ignorar as pessoas dentro de uma empresa. Liderança não é só gerir uma empresa, mas é também reconhecer esforços e resultados dos colaboradores dentro de uma organização. Uma dica é sempre se manter próximo a equipe e pensar em quais atividades podem ser implementadas dentro de uma empresa para motivar e engajar as pessoas.

4. NÃO SE POSICIONAR

Uma empresa que não se posiciona, não se reinventa e não cria novos planos estratégicos tem tudo para ficar para trás neste momento. Além de se tornar ignorante no sentido de não considerar um momento de crise e pandemia com mudanças no comportamento de colaboradores e mercado, ela pode perder visibilidade, investimentos, parcerias, lucro e até funcionários.

5. ESQUECER DE APROVEITAR AS OPORTUNIDADES QUE A CRISE PROPORCIONA

A crise, no geral, não é bem vista. Porém, uma empresa não deve deixar de existir, mesmo no ápice dessa situação. Portanto, a dica é sempre olhar o mercado e tentar cavar uma oportunidade, é nesse momento que os empreendedores precisam inovar, olhar seu negócio como um todo e explorar o mercado.

 

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