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Crise: 50% das pequenas farmácias do Brasil pediram para baixar aluguel
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Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.

Crise: 50% das pequenas farmácias do Brasil pediram para baixar aluguel

A indústria, por sua vez, negociou dívidas ativas, enquanto os serviços de beleza suspenderam contratos com fornecedores e priorizar as contas mais urgentes. Os dados são de pesquisa feita pela BizCapital
Tipo Notícia
Crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus afeta, principalmente, micros e pequenos negócios (Foto: DEÍSA GARCÊZ/Especial para O POVO)
Foto: DEÍSA GARCÊZ/Especial para O POVO Crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus afeta, principalmente, micros e pequenos negócios

A renegociação de dívidas vem sendo uma das principais saídas encontradas por micros e pequenos empresários brasileiros para conseguirem manter seus negócios de pé durante a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus. Pesquisa realizada pela BizCapital, fintech que concede empréstimo online para esse público, revela que 50% das farmácias e drogarias do País pediram revisão no valor do aluguel para continuar funcionando.

A indústria, por sua vez, negociou dívidas ativas (41%), enquanto os serviços de beleza foram obrigados a suspender contratos com fornecedores (35%) e priorizar quais contas pagar (58%). "Para não demitir, muitos negócios se apoiaram em soluções mais conciliatórias, sem impacto direto nos funcionários", afirma Francisco Ferreira, sócio-fundador da BizCapital.

Prioridades das empresas por região

O levantamento também revela o que os empresários brasileiros mais fizeram para conter despesas, de acordo com cada região. Centro-oeste e Norte optaram por quitar as contas mais urgentes, com 41% e 33% das respostas dos entrevistados, respectivamente. Já o Sul (45%), Sudeste (43%) e Nordeste (26%) tiveram como prioridade a renegociação de dívidas ativas.

"Os dados mostram que, de uma forma ou de outra, as empresas não querem ficar inadimplentes. Pelo contrário, querem honrar os compromissos existentes e, assim, remanejar as contas para se estabilizarem", acrescenta Francisco.

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