Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.
Editor-executivo de Economia, é especialista em Teorias da Comunicação e da Imagem pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza. É vencedor de vários prêmios de jornalismo, como o Petrobras, Anac e ABCR.
Projeto que já havia sido anunciado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Ceará, a fábrica para produzir "mosquitos do bem" com a bactéria Wolbachia, sugerida como alternativa para bloquear a transmissão dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, deverá custar R$ 12,2 milhões.
As propostas das empresas ou consórcios interessados em construir a unidade, que será instalada no Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (Pits), no Eusébio, estão sendo recebidas nesta sexta-feira, 20, pela Fiocruz, no Rio de Janeiro. O aviso da licitação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A biofábrica deverá ter cerca de 250 metros quadrados e ser construída no prazo de 360 dias, contados a partir da ordem de serviço. O contrato com o vencedor da licitação do tipo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), porém, terá vigência de 480 dias. Ganha a concorrência pública quem oferecer o menor preço para executar os serviços, além de ter capacidade técnica atestada para fazer a obra.
Segundo a Fiocruz, o método consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia no ambiente, para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e estabeleçam uma nova população destes mosquitos, todos com a bactéria.
A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava no Aedes aegypti. Ela impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, reduzindo a capacidade de transmissão das doenças.
No Brasil, o Método Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais. Hoje, ocorre no Rio de Janeiro, Niterói (RJ), Campo Grande, Belo Horizonte e Petrolina (PE).
A ação está ligada ao projeto World Mosquito Program (WMP), iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e opera atualmente em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Sri Lanka, Índia, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia).
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