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Quer saúde em 2021? Beba vinho!
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Renato Brasil é Químico pela UFC, Mestre em Gastronomia pela Universidade Nova de Lisboa, Docente em Enologia da UNICHRISTUS, Sommelier pela Associação Brasileira de Sommeliers - SP, diretor e fundador da ABS-CE, Docente dos cursos da ABS-CE e Consultor de vinhos para Importadores, distribuidores e restaurantes. Atual 3º lugar no campeonato brasileiro de Sommeliers ABS-Brasil 2019.

Renato Brasil gastronomia

Quer saúde em 2021? Beba vinho!

Quem não inicia o ano desejando a todos muita saúde? Principalmente vindo deste 2020 é o que mais se anseia. Pensando nisso, reuni vários argumentos para fortalecer a imagem do vinho como um aliado à saúde. Desde os primórdios, o vinho sempre foi utilizado como uma bebida sanitizante, com características antissépticas, até utilizada em guerras para tratamento de feridos. Com seu conteúdo alcoólico e acidez volátil, originário de oxidação de álcoois, o vinho era considerada a bebida mais saudável da antiguidade, mais até que a água que, quando armazenada por algum tempo, desenvolvia microrganismos que causavam doenças. E não param por aí os benefícios do vinho.

Vários estudos já realizados por diversos anos consideraram o vinho como a bebida alcoólica mais saudável de todas. O médico Antonio Carlos do Nascimento relata em seu livro "Vinho: Saúde e Longevidade" várias contribuições científicas que os vinhos e seus componentes promovem no nosso organismo quando ingeridos em quantidades moderadas, que em média são 200 mL para mulheres e 300 mL para homens. Essa diferença se dá pela capacidade de metabolizar o álcool. Uma taça de vinho, portanto, por dia, seria o ideal para manter todas as qualidades da bebida e apreciá-la em quatro dias sem, portanto, perder qualidade sensorial. De benefícios ao coração destacam-se a manutenção da fluidez do sangue e diminuição de níveis do HDL (mal colesterol), a proteção das artérias contra arteriosclerose e formação de trombos nos vasos, pelo potencial antioxidante dos polifenóis presentes nas cascas e pele das uvas. Polifenóis estes que preservam a atividade cerebral, segundo o estudo da revista dinamarquesa Neurology, interferindo até mesmo nos processos de desenvolvimentos de demência, como doença de Alzheimer, para os consumidores habituais moderados da bebida. A ação antisséptica também evita o desenvolvimento da H. pylori, responsáveis pelo desenvolvimento de úlceras.

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