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O novo normal do Ceará é a intensidade
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O ex-jogador Sérgio Redes, ou

O novo normal do Ceará é a intensidade

Tipo Notícia
Guto Ferreira, técnico do Ceará (Foto: Ceará/Divulgação)
Foto: Ceará/Divulgação Guto Ferreira, técnico do Ceará

Interessante a trajetória do Ceará na Copa do Nordeste. Vai ganhar a “Orelhuda”? Ninguém sabe, mas depois de uma fase classificatória insegura entrou nas finais com uma força que até então os próprios alvinegros duvidavam.

O time encontrava seu padrão de jogo através da posse de bola. Essa manobra tática ofensiva é importante no manual de qualquer treinador, mas deve-se ressaltar que os passes dados devem ser feitos o mais rápido possível e isso exige muita movimentação.

Para que isso ocorra, é necessário que você tenha jogadores com essas características técnicas e físicas, ou seja, não basta ter apenas uma delas. Era o caso alvinegro no qual Ricardinho, Felipe Baxola, Lima e Rafael Sobis carecem de força e velocidade.

Longe de eu querer estabelecer críticas a qualquer um desses jogadores, até porque cumprem suas tarefas profissionais e são todos bons de bola, mas as exigências do futebol moderno impedem que todos eles sejam escalados ao mesmo tempo numa equipe.

Minhas experiências pelo mundo esportivo me autorizam a escrever sobre futebol, mas uma postagem feita pelo Paulo Alexandre, alvinegro de carteirinha e amigo de longas datas, publicada no dia 20 de julho no Facebook, curtida, comentada e compartilhada por muita gente, também fez a minha cabeça.

Na postagem, o Paulo diz que os alvinegros estavam repetindo os mesmos erros de 2018 e 2019 e estavam com um elenco de jogadores bonzinhos, pouco velozes, sem força física, sem intensidade e sem perceber que o futebol dos anos 90 não tem chance de dar certo no século XXI.

O técnico alvinegro Guto Ferreira deve ter percebido antes de todos nós. Depois de duas partidas no Campeonato Cearense, ele rapidamente mexeu na equipe optando pela força e velocidade, colocando Rick, Cléber e Fernando Sobral com funções ofensivas e defensivas.

Como se tocado por uma vara mágica, deu-se a transformação. Com um time forte fisicamente e bom nas bolas altas, passou a marcar forte. Vitórias sobre o CRB, Fortaleza e Bahia. Amanhã (terça-feira), o jogo decisivo. Campeão? Ninguém sabe, o que se sabe é que o time caiu nas graças da torcida.

Foto do Sérgio Redes

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