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A trajetória vitoriosa do Fortaleza e a alegria dos tricolores
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O ex-jogador Sérgio Redes, ou

A trajetória vitoriosa do Fortaleza e a alegria dos tricolores

Tipo Crônica
Até a meia-noite de ontem, Rogério Ceni ainda não tinha respondido se sai ou se fica (Foto: ADRIANA SPACA / AE)
Foto: ADRIANA SPACA / AE Até a meia-noite de ontem, Rogério Ceni ainda não tinha respondido se sai ou se fica

Escrevo sem saber o resultado de Fortaleza x Fluminense, mas sei que não será surpresa para ninguém se o Tricolor alcançar um resultado positivo. A trajetória vitoriosa do clube neste campeonato nacional premiou jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcedores.

Escrevo assim porque no país da "farinha pouca meu pirão primeiro" um clube do Nordeste estar entre os dez melhores é um resultado excelente. E aí, prezado leitor, tiro o chapéu para o Rogério Ceni. O técnico do Fortaleza foi sempre atrás de vitórias nas partidas que disputou.

Teve partida em que a equipe saiu à frente e depois se fechou. Contra o Ceará foi uma delas, mas se contam nos dedos. A trajetória vencedora de Ceni, não por acaso foi goleiro artilheiro, contagia a todos como se uma bateria energizasse constantemente todos os tricolores.

O conceito de vitória é fundamental porque despreza teorias que favorecem o anti-jogo. A escalação de volantes com características defensivas favorece a marcação em detrimento da criação. No afã de manter seus empregos e sabendo que derrotas consecutivas significam demissão, os técnicos se defendem.

Defender-se significa retranca. O Fortaleza fez diferente. Seu meio de campo é Felipe e Juninho. Jogadores hábeis no trato com a bola, precisos nos passes e com grande mobilidade. Um observador menos atento não saberia distinguir se são volantes ou meias.

E foi além! Frequentemente o goleiro Felipe Alves se projeta com a bola nos pés até a sua intermediária — as batidas dos corações tricolores aumentam porque vêem nessa ação uma temeridade — e dali passa a bola pelo alto para seus dois alas, que avançam pelos lados do campo.

O segundo gol contra o Goiás no domingo passado saiu de um lançamento do goleiro para Gabriel Dias, que cabeceou para Edinho, que depois lançou para Osvaldo finalizar de primeira. Cito esse lance porque é recente e está vivo na memória dos tricolores.

Quem percebeu foi Felipão. Esse, que segunda próxima vem para a Noite das Personalidades Esportivas, do Sérgio Ponte. Na época técnico do Palmeiras, ganhou por 4 a 0 do Fortaleza. Depois do jogo advertiu: "Cuidado com esse time". Parece que estava adivinhando.

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