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Os leões e a expectativa para o jogo com o Independiente
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O ex-jogador Sérgio Redes, ou

Os leões e a expectativa para o jogo com o Independiente

Tipo Crônica

Torcedores tricolores passaram os últimos 15 dias me perguntando como será esse jogo de logo mais. Confesso que não faço a menor ideia. Sei que a torcida do Fortaleza, orientada pelo marketing do clube, vai fazer uma festa pra ninguém botar defeito

Impulsionado por essa torcida, que deve lotar o estádio Castelão, e, fazendo jus a sua história de goleiro artilheiro e de técnico que gosta de jogar para frente, Rogério Ceni vai orientar seus jogadores a fazer uma marcação alta evitando a saída de bola do Independiente.

Têm leões mais precavidos que sugerem uma postura inicial mais defensiva, com a marcação iniciando a partir da meia-cancha do adversário porque qualquer falha numa marcação alta deixa o adversário na cara do gol. E se sofrer um, o Fortaleza tem de fazer três.

Sei desse risco, mas não vejo outra saída. Aliás, esse é o DNA do Fortaleza. Jogar para cima independentemente do local do jogo. Estranhei por que no primeiro jogo Rogério Ceni teve alguns cuidados defensivos. Colocou David pelos lados e barrou Wellington Paulista.

Penso que foi para ter uma melhor e mais rápida recomposição defensiva. Como David é muito mais novo, pode cumprir com sobras a tarefa que o comentarista esportivo já falecido João Saldanha dizia "do macaco com a girafa", ou seja, um beijo na boca e outro embaixo.

Só que na hora da finalização David não tem o mesmo poder de Wellington Paulista. Além disso, sua experiência em competições internacionais o faz ser diferenciado para uma partida desse tipo. Quintero, o melhor defensor, está fora da partida porque acabou expulso numa tola discussão.

Mesmo sem um centroavante de referência, se o Fortaleza repetir a atuação do jogo passado tem chances de sair classificado. Jogou de igual para igual contra um clube que, na sua história, já venceu sete Copas Libertadores e duas Sul-Americanas. Poderia ter vencido se não perdesse tantos gols.

Almocei ontem na casa de um tricolor aqui do Mucuripe. Aliás, tricolor de carteirinha. Seu filho recém nascido tem quarto decorado com as cores do clube, tem fraldas, mamadeiras, brinquedos e berço com o escudo do clube. No final, me perguntou o que acho do jogo. Agradeci o almoço e não disse mais nada.

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