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Transferência de presos por ataques no Ceará depende de juiz federal
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Transferência de presos por ataques no Ceará depende de juiz federal

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Um coletivo da linha 681 - Alameda das Palmeiras foi invadido por cinco homens mascarados por volta das 12h40min desta segunda-feira (Foto: WHATSAPP OPOVO)
Foto: WHATSAPP OPOVO Um coletivo da linha 681 - Alameda das Palmeiras foi invadido por cinco homens mascarados por volta das 12h40min desta segunda-feira

A Justiça estadual já decidiu pela transferência imediata, para penitenciárias federais, dos 12 detentos apontados como mandantes dos ataques incendiários registrados no Ceará. A operação de deslocamento do grupo, no entanto, ainda depende da análise de um juiz federal da área de execução penal. É ele que controla judicialmente o ingresso de novos detentos nas unidades federais. A decisão, inclusive, pode aceitar a viagem de apenas parte dos nomes que estão na lista.

Por causa disso, os presos seguem abrigados no sistema prisional cearense. Os 12 são descritos como chefes da facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). Os nomes dos detentos estão sendo mantidos em sigilo. Entre eles há presos já condenados e os que aguardam julgamento.

Os atentados de setembro a prédios e veículos, tanto públicos como particulares, teriam sido ordenados mesmo de dentro da cadeia. Do lado de fora, os recados para os ataques teriam sido repassados por familiares e advogados, após visitas às cadeias.

O pedido de transferência foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPCE), no último dia 27 de setembro - uma semana depois do início dos ataques. O órgão teria utilizado como parte do critério um parecer da própria Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP), além de histórico de interceptações telefônicas.

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