Logo O POVO+
Campanha reforça respeito ao pedestre e à boa convivência
CIDADES

Campanha reforça respeito ao pedestre e à boa convivência

A campanha "No trânsito, não há segunda chance" foi anunciada ontem, 5, pela Prefeitura de Fortaleza
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
CAMPANHA educativa alerta sobre riscos da alta velocidade no trânsito (Foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO)
Foto: Alex Gomes/ Especial para O POVO CAMPANHA educativa alerta sobre riscos da alta velocidade no trânsito

Em campanhas educativas de trânsito, as mensagens devem ser claras e objetivas. Que tipo de comportamento se pretende mudar? Que público se pretende alcançar? Que problema se pretende resolver? Na campanha "No trânsito, não há segunda chance", divulgada ontem, 5, no Paço Municipal, a Prefeitura de Fortaleza, com apoio da Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global, quer promover deslocamentos menos agressivos e mais cidadãos.

Veiculada até o fim deste mês em emissoras de TV, rádio, jornal impresso e redes sociais, a campanha se integra a outra recentemente feita pelo executivo municipal tratando de respeito ao pedestre — uma das vítimas mais frequentes no trânsito — e aos limites de velocidade — regra mais comumente violada por condutores e que mais oferece risco à vida.

Coordenador de comunicação da Iniciativa Bloomberg em Fortaleza, Omar Jacob explicou que a ideia é, por meio da campanha, garantir "que o resultado do encontro diário entre motociclistas, motoristas e pedestres tenha sempre um desfecho positivo". Por isso, o vídeo que integra o material mostra dois finais possíveis para a história de uma mãe e de um filho que, voltando da escola, trafegando em faixa destinada a pedestres, encontram um motociclista. Na primeira narrativa, a família é atropelada a quase 70 quilômetros por hora. Na segunda, o motociclista está a quase 50 km/h e para para que mãe e filho atravessem.

"A gente tem que entender o problema e endereçar a mensagem pra que as pessoas possam ter um comportamento mais seguro no trânsito e, assim, evitar as mortes e os ferimentos que são ocasionados em decorrência desse comportamento", completou Omar. No ano passado, segundo o Relatório Anual da Segurança Viária, 226 pessoas morreram na Capital. Número que, apesar de alto, caiu no decorrer dos quatro anos, configurando redução de 40%.

Luiz Alberto Sabóia, secretário-executivo da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), afirmou que as campanhas anteriores, focadas no uso correto do capacete de motociclista e na direção sem ingestão de álcool, conseguiram resultados concretos. Só o uso do capacete, por exemplo, teria chegado a quase 95%, segundo o gestor. "Velocidade é o fator que a gente precisa atacar com mais intensidade, porque, nos últimos quatro anos, (o problema) se manteve estável", disse.

O que você achou desse conteúdo?