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Pandemia acelera soluções na área do ensino a distância
Economia

Pandemia acelera soluções na área do ensino a distância

Uma das novidades que chega ao mercado brasileiro é a 2 Be Live, plataforma de educação que oferece recursos interativos para prender a atenção dos alunos durante as aulas
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Escola e registro civil garantidos (Foto: Bárbara Moira)
Foto: Bárbara Moira Escola e registro civil garantidos

A pandemia do novo coronavírus impôs a necessidade de muitas escolas fazerem uma adaptação rápida para o ensino digital. Mas a experiência tem mostrado que garantir a atenção dos alunos em frente à tela do computador nem sempre é uma tarefa fácil. No País, a mudança tem impulsionado o mercado de edtechs, empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para a oferta de serviços relacionados à educação de negócios. Entre as novidades que chega ao mercado brasileiro, está a 2be Live, plataforma que tem como proposta melhorar o engajamento das turmas com ferramentas pensadas para o ensino a distância.

A startup foi idealizada pelo empreendedor Michel Eberhardt, um dos fundadores da empresa de delivery IFood. Ele explica que um dos diferenciais da plataforma é a possibilidade de armazenamento de conteúdos síncronos (aulas ao vivo) e assíncronos (aulas gravadas) em um mesmo ambiente. Bem como a possibilidade de customização de cor e interface para rodar dentro da plataforma da escola.

O professor também pode fazer uso de ferramentas como a “lousa interativa”, na qual é possível subir diferentes formatos de documentos como vídeos, PDFs ou Power Points e ainda liberar aos alunos para escreverem no quadro. Os chats são controlados pelo educador, que também recebe alertas quando o aluno abre outra aba, o que demonstra que ele pode não estar prestando atenção no conteúdo ministrado.

“Diferentemente de outras plataformas do mercado que nasceram mais para o mundo corporativo e que estão tentando se adaptar ao mundo da educação, a gente nasceu com a educação em primeiro lugar. Então, oferecemos ferramentas que possibilitam ao professor ensinar melhor e a ter feedbacks para que possa entender como está a aula”, explica.

Em entrevista ao projeto "Vamos Agir - Novos Rumos. Novas Soluções", da Fundação Demócrito Rocha (FDR), transmitido nas redes sociais do O POVO Online, Michel Eberhardt apresentou a plataforma 2be Live e também falou sobre as transformações que estão ocorrendo no setor educacional. O tema do encontro foi "Educação e Tecnologia: oportunidade ou ameaça".

Para ele, uma das lições que ficam do ensino remoto na pandemia é que não dá simplesmente para reproduzir no digital a aula que antes era dada de forma presencial. Isso porque as crianças não conseguem ficar sentadas, estáticas, olhando para a tela do computador por tanto tempo. “Então, essa parte de formato precisa ser mais interativa, com uma linguagem próxima da que é usada nas redes sociais, para ter engajamento”, observa.

Outra preocupação ao criar a plataforma foi a de elaborar uma ferramenta que garantisse o acesso às aulas em diferentes contextos de realidade. ”A gente fez uma plataforma muito robusta e, ao mesmo tempo, muito leve na qual seja possível rodar um vídeo, por exemplo, com até 30 alunos em 2G”.

Michel entende que, mesmo após uma vacina, a grande tendência é que aulas presenciais sejam conciliadas com o ensino remoto. “Eu acredito que tem que ter essa parte presencial, de brincar, socializar, na escola, porque ter uma vida fora do digital é muito importante. Mas a gente não pode esquecer do digital, que faz parte da vida dos mais jovens. O mundo está ficando cada vez mais digital”, reforça.

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