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TIM acumula receita líquida de R$ 16,7 bilhões em 2020 e busca expandir cartela de serviços em 2021
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TIM acumula receita líquida de R$ 16,7 bilhões em 2020 e busca expandir cartela de serviços em 2021

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Tim registra aumento de 13% na receita líquida no último trimestre de 2020 após queda no faturamento e projeta investimento em novos serviços para 2021 (Foto: Divulgação/TIM)
Foto: Divulgação/TIM Tim registra aumento de 13% na receita líquida no último trimestre de 2020 após queda no faturamento e projeta investimento em novos serviços para 2021

Em um ano marcado por parcerias com antigas concorrentes e investimento em tecnologia, a TIM encerrou 2020 com uma receita líquida de R$ 16,7 bilhões. A empresa fechou o último trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 1 milhão, apresentando aumento de 13% ante igual período de 2019.

Relatório de desempenho da companhia de telecomunicações divulgado ontem mostra crescimento de receita líquida em todos os serviços oferecidos. O segmento móvel mantém a trajetória de recuperação após queda de 1,9% no segundo trimestre de 2020 e fechou o ano passado com alta de 1,5% na comparação com 2019. Com relação à receita de ultra banda larga, houve um aumento de 25% no ano passado.

Para 2021, a expectativa da empresa é expandir a cobertura no País e aumentar a cartela de serviços ofertadas para os clientes com a intensificação de serviços de fibra ótica, expansão da cobertura 4G e fortificação dos testes da rede 5G DDS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, na sigla em inglês), que aproveita redes já existentes para oferecer maiores velocidades de internet e serve como teste para implementação da tecnologia 5G que tem como principal atrativo ser até 100 vezes mais rápida.

Além disso, a TIM também está investindo em uma plataforma própria de lançamento de games que deverá ser lançada ainda em 2021. Uma outra estratégia da empresa será a construção de uma plataforma de segmentação de mídia publicitária. O foco será disponibilizar pacotes de internet gratuita mediando consumo de campanhas publicitárias por clientes que desejarem usufruir dessa internet.

Como forma de tentar reverter a queda na cartela de clientes que enfrenta redução há cerca de três anos, com saldo negativo de 5% entre 2019 e 2020, a companhia aposta na compra do banco de clientes de telefonia móvel da Oi. O acordo, feito em parceria com a Vivo e a Claro, prevê o repasse de 40% da cartela da Oi, o equivalente a 14,5 milhões de clientes, diante do investimento de cerca de R$ 8 bilhões por parte da TIM. (Alan Magno/ Especial para O POVO)

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