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Horário maior anima comércio na semana pré-Dia dos Namorados
Economia

Horário maior anima comércio na semana pré-Dia dos Namorados

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Expectativa da CDL Jovem Fortaleza é de que mais de 200 empresas participem do Dia lIvre de impostos  (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Expectativa da CDL Jovem Fortaleza é de que mais de 200 empresas participem do Dia lIvre de impostos

A ampliação do horário de funcionamento de restaurantes e shoppings até 22h pelo governador Camilo Santana a partir da próxima segunda-feira, 7, animou o setor, que espera melhores índices de faturamento com o Dia dos Namorados. A data é considerada a terceira de maior impacto para os lojistas de Fortaleza e acontece no próximo sábado, 12. Mas avanços esperados desde a semana passada, como reabertura dos cinemas, não foram mencionados.

"Vamos sair do toque de recolher das 22h para as 23h e vamos permitir que restaurantes e comércio de shopping vão poder ir até 22h. Isso em todas as regiões, com exceção do Cariri. Conforme mostrou o Dr. Cabeto, lá há uma positividade muito alta", declarou Camilo, após a fala do secretário da Saúde.

A medida deve fazer com que 70% dos restaurantes da Capital retornem às atividades, segundo estimou Taiene Righetto, presidente da Abrasel-CE - associação que representa o setor no Estado. Ele ressaltou que a ampliação do expediente ajuda não só as empresas a faturarem mais, mas também no cumprimento dos protocolos sanitários.

"Tivemos dificuldade muito grande no Dia das Mães, que foi o primeiro fim de semana de retorno liberado, podendo operar só até 15h. Foi muito difícil de controlar o pessoal que chegava, um movimento muito intenso entre 12h e 15h. Agora, o Dia dos Namorados é algo tradicionalmente mais noturno, e vai dar condição de cumprir melhor os protocolos", analisou.

Perguntado se a possibilidade de uma terceira onda de Covid-19 assusta os bares e restaurantes, Taiene afirmou que "a terceira onda não vai existir pro setor porque não vai ter mais bar e restaurante se a gente fechar de novo", referindo-se ao impacto negativo sobre as finanças das empresas devido ao lockdown. "Nós não acreditamos mais em lockdown, acreditamos em distanciamento social", arrematou.

A ideia é compartilhada por Luiz Gastão Bittencourt, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE). Segundo ele, "a gente tem lições do que funcionou ou não tanto na primeira onda como na segunda, e precisamos tirar proveito disso".

Para isso, a Fecomércio está "conversando com o governo, fazendo levantamento junto aos setores da base para manter a rigidez no controle sanitário e a rigidez no controle daquele que por caso for contaminado". "Vamos criar alternativas e conviver para ultrapassar com o mínimo de casos letais e sem fechamento de comércio", finalizou.

 

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