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Plano Brasil Soberano resultou em 571 operações de crédito até início de novembro
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Economia

Plano Brasil Soberano resultou em 571 operações de crédito até início de novembro

| Crédito| Desses, R$ 4 bi foram destinados à diversificação de mercados e R$ 3,1 bi para capital de giro
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PECEM, CEARÁ, BRASIL - 27.09.2024: Pecém movimenta mais de 4 mil contêineres e bate recorde de movimentação de um só navio com a chegada do MSC Navio MSC Mariagrazia. (Foto: Aurélio Alves  / O POVO) (Foto: AURÉLIO ALVES)
Foto: AURÉLIO ALVES PECEM, CEARÁ, BRASIL - 27.09.2024: Pecém movimenta mais de 4 mil contêineres e bate recorde de movimentação de um só navio com a chegada do MSC Navio MSC Mariagrazia. (Foto: Aurélio Alves / O POVO)

O Ministério da Fazenda divulgou um balanço do Plano Brasil Soberano, com medidas para mitigar os efeitos das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Os dados constam do Boletim Macrofiscal publicado ontem pela Secretaria de Política Econômica (SPE).

Segundo a pasta, até o início de novembro, foram aprovadas 517 operações de crédito, totalizando R$ 7,1 bilhões. Desses, R$ 4 bilhões foram destinados à diversificação de mercados, e R$ 3,1 bilhões, ao capital de giro tradicional. Ao todo, 126 grandes empresas, e 391 médias, pequenas e microempresas foram atingidas.

"O impacto das tarifas norte-americanas vem sendo parcialmente compensado pela diversificação de mercados e pelo conjunto de políticas de apoio implementadas, relevantes para sustentar a capacidade produtiva, a geração de empregos e a resiliência do setor exportador", diz um box do relatório.

A SPE destaca que, desde agosto de 2025, as exportações brasileiras para os EUA caíram cerca de US$ 2,5 bilhões, ou 24,9%, frente ao mesmo período do ano anterior. Ao mesmo tempo, as exportações totais seguem crescendo e aumentaram US$ 5,5 bilhões, ou 6,4%, de agosto a outubro. Isso sinaliza uma diversificação de mercados.

No último dia 12, o Governo Federal publicou uma portaria que amplia o alcance do Plano Brasil Soberano. Com a nova medida, empresas que tenham 1% do faturamento das exportações para os Estados Unidos, entre julho de 2024 e junho de 2025, impactado pelas tarifas poderão ter acesso ao programa.

Na regra anterior, poderiam buscar as linhas de financiamento emergencial empresas, microempreendedores individuais e produtores rurais que comprovassem impacto de mais de 5% do faturamento bruto nas exportações para os Estados Unidos.

As linhas de crédito somam R$ 30 bilhões e são operadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A portaria ampliou também o tipo de empresa que pode buscar o apoio, incluindo empresas que fornecem para exportadores, também com o critério de 1% do faturamento bruto como impacto mínimo. (Agência Estado)

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