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Chega de saudade. Começa hoje, na Rússia, a 21ª edição da Copa do Mundo. O encontro inicial reúne os donos da casa atuando contra a Arábia Saudita; em tese, jogo fraco, mas com potencial de determinar diretrizes táticas e de conceito de jogo para o futuro.
[SAIBAMAIS]
O legado de 2014 ainda é forte. As partidas resgataram o futebol ofensivo, opção de mais da metade das seleções participantes. Os 2,67 gols por jogo, no Brasil foram a melhor em média de tentos desde 1994.
“Os favoritos da Copa vão jogar ofensivamente, e acredito que a edição será melhor que 2014 por causa disso. Projeto uma Copa com uma boa média de gols, é uma tendência. São seleções ofensivas, com velocidade e com mais postulantes pelo título”, prevê o jornalista Lédio Carmona, do SporTV.
“Temos entre as melhores, o Brasil; a ótima seleção da França; a Espanha; a Argentina não será essa baba cansada que estão plantando por aí; Portugal cresceu após a Euro 2016; Alemanha indiscutivelmente é poderosa — até acho que esse ano não será campeã —; e a Bélgica é uma seleção que merece muita atenção”, pontua Lédio.
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Campeã com méritos no Brasil, a Alemanha atuou com vigor na posse de bola e constante busca do ataque no esquema 4-3-3, com variações para o 4-2-3-1. O ofensivo jogo coletivo criou uma tendência, e a partir de então muitos times a adotaram. Dos 11 ataques mais positivos entre clubes da Europa, seis conquistaram campeonatos, e outros cinco não fizeram feio.
Entre as equipes intermediárias, há seleções que preferem a posse de bola e buscam o jogo de forma cautelosa. Uruguai, Inglaterra, Suécia, Suíça, Sérvia, Nigéria, Egito, Polônia, Dinamarca, Rússia e Croácia jogam quase sempre com cinco homens atrás (5-3-2 e variações), mas com pressão na saída de bola. Aqueles que possuem goleadores como Uruguai, Polônia e Inglaterra possuem maiores possibilidades de vencer a partida.
Para finalizar, temos de citar as presas do jogo ofensivo. Times que sabem que não competem de igual para igual com seu oponente. A saída é esperar. São seleções que jogam por uma bola, como México, Peru, Austrália, Japão, Costa Rica, Islândia, Senegal e vários outros.
“Com todos esses ingredientes, vamos ter muita qualidade e jogo ofensivo na Copa do Mundo 2018, pode esperar”, finaliza Carmona.