Zé Ricardo era o primeiro nome que a diretoria do Fortaleza tinha em mente para substituir Rogério Ceni e em cerca de 24 horas o acerto com o treinador foi concretizado.
Ele deve desembarcar na Capital hoje à tarde e comandar o primeiro treino no CT Ribamar Bezerra amanhã. Até sábado, quando estreia no comando do Leão diante do Internacional-RS, terá três dias de trabalho.
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A escolha por Zé Ricardo foi justificada pelo presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, em entrevista à ESPN. "Tem o perfil que agrada a gente, é um nome jovem, tem boa experiência na Série A, conhece muito bem o futebol carioca e vamos duelar com times do Rio de Janeiro dentro do Campeonato", disse.
O dirigente tem razão. Desde que começou a carreira profissional, Zé Ricardo só assumiu equipes cariocas. Começou como interino no Flamengo, em 2016, e conduziu o time à terceira colocação da Série A.
No ano seguinte, foi demitido do Fla e assumiu o Vasco no Brasileirão. No Gigante da Colina conseguiu sequência de 11 partidas sem derrotas — num universo de 16 jogos — e arrastou o Vasco da 14ª para a 7ª colocação, garantindo vaga na Pré-Libertadores.
Em 2018, nova troca. Demitido do Vasco, foi para o Botafogo. Quando chegou, o Glorioso era 10º colocado; ao fim da Série A, era 9º.
A Série A, inclusive, foi a única divisão do Brasileiro na qual Zé Ricardo trabalhou. Se somarmos todos os jogos que comandou na elite, o novo comandante tricolor apresenta desempenho superior a 50% — percentual mais que satisfatório para um clube que tem como principal objetivo não ser rebaixado.
No geral, são 99 jogos, sendo 44 vitórias, 33 empates e 22 derrotas — aproveitamento de 55,6%. O detalhe curioso é que quando estrear no Fortaleza, diante do Internacional, Zé Ricardo estará também alcançando a marca de 100 jogos na Série A.
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