Com orçamento fechado para a modalidade desde o início do ano, o Ceará conseguiu manter o padrão de investimento que havia sido planejado para o time. Ao todo, o clube aprovou, no final de 2019, orçamento de mais de R$ 9 milhões a futebol feminino e outras modalidades, como futsal e categorias de base.

Durante a pandemia, o clube manteve contrato com as jogadoras anteriormente e, ao retomar as atividades, trouxe dois reforços: a atacante Ana Maria e a lateral-esquerda Andreza. A primeira chega ao Ceará após passagens pelo Tiradentes-PI e pelo Bahia — onde sagrou-se campeã estadual em 2019. Já a lateral-direita chega ao Alvinegro após passagem pelo Lusaca-BA.

Com 30 atletas, o elenco voltou às atividades no dia 16 de setembro sem qualquer resultado positivo para o novo coronavírus. Para o coordenador da modalidade no Ceará, César Molina, os resultados negativos para Covid-19, além do controle do condicionamento físico, foi fácil de fazer, já que 70% do elenco mora junto.

“(Durante a pandemia) Pudemos acompanhar o rendimento dos treinos mesmo sendo ainda com as limitações de ser um treino dentro de casa. Nós realizamos trabalhos funcionais com elas e essa parte está bem controlada. Nossa atenção e preocupação é realizar um trabalho mais condicionado na resistência física delas. Eu acredito que não perdemos muito disso em relação aos nossos adversários que disputam a Série A-2”, apontou César.