Com a chegada da pandemia, o Fortaleza precisou fazer alteração no plano orçamentário geral. Ao todo, o clube perdeu cerca de R$ 19 milhões em receitas devido à redução do quadro de sócios-torcedores, encerramento de alguns patrocínios e falta de receitas de jogos com bilheteria, estacionamento e bares.
Mesmo assim, de acordo com dados publicados no "Leão Transparente", o portal de transparência do clube, o valor do orçamento dedicado ao time feminino não foi alterado e o clube investe, ao todo, R$ 150 mil na modalidade — mesmo valor cotado no boletim publicado em dezembro de 2019.
Diretor da modalidade, Gildo Ferreira crê que esse valor pode ser melhorado com ajuda da torcida e de patrocinadores interessados no futebol feminino. “Por ser uma modalidade relativamente nova do clube, além das dificuldades provocadas pela pandemia, o Fortaleza não tem medido esforços para dar condições ao departamento de alcançar os resultados desejados dentro de campo. Para isso, conta também com o apoio do seu torcedor e da classe empresarial que deseja patrocinar esta modalidade”, afirmou.
Apesar de não perder valores, o Tricolor do Pici encerrou contrato com todas as jogadoras durante a pandemia. Ao ver o cenário se estabilizando para o retorno do Campeonato Brasileiro A-2, o clube recontratou metade das jogadores e assinou com atletas de Iranduba-AM, Osaco Audax-SP e São José-SP para compor o elenco que hoje conta com 23 atletas.
Todas elas têm recebido o salário em dia e retomaram os treinamentos no último dia 22 de setembro após testarem negativo para o novo coronavírus.