Um novo pedido de Habeas Corpus foi interposto ontem no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, pede que seja reconhecida a suspeição dos procuradores da Lava Jato e a concessão de liminar para libertação imediata de Lula.

O argumento dos advogados, que querem anular as condenações do petista, são os diálogos atribuídos ao ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça, ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público e outros dos procuradores da Lava Jato em Curitiba, onde Lula foi condenado duas vezes.

Os diálogos vêm sendo revelados desde junho pelo site The Intercept Brasil, Folha de S. Paulo, jornalista Reinaldo Azevedo e El País. No último dia 7 de agosto, o STF decidiu, por 10 cotos a 1, suspender a transferência do ex-presidente de Curitiba para São Paulo.