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Violência nas escolas: combate é esforço coletivo
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Farol

Violência nas escolas: combate é esforço coletivo

É importante que a violência na escola nos choque, mas não podemos deixar que a indignação gere mais violências, desviando nossos olhares e esforços do que realmente é importante: combatê-la
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VIOLÊNCIA ESCOLAR Mais um caso de violência na escola chocou o Ceará na última semana. Um adolescente de 15 anos levou um objeto cortante para o colégio particular onde estudava em Fortaleza e, nas primeiras horas da manhã de aula, desferiu golpes em outro estudante, também adolescente. Um professor e uma coordenadora foram atingidos ao tentar parar o ataque.

Horas depois, quando a notícia chegou aos celulares e às televisões da população, inúmeros julgamentos, exposições de nomes e fotos, especulações e sentenças foram proferidas. É importante que a violência na escola nos choque, mas não podemos deixar que a indignação gere mais violências, desviando nossos olhares e esforços do que realmente é importante: combatê-la.

Em nota, o Ministério Público do Ceará lamentou o ocorrido e destacou o programa "Previne", que estimula instituições de ensino a criar Comissões de Proteção e Prevenção à Violência Contra Crianças e Adolescentes. Chama atenção a quantidade de escolas públicas que aderiram, 5,5 mil, e de instituições privadas, apenas 50.

Criar uma cultura de paz, desenvolver ações de prevenção de bullying e cyberbullying, promover espaços de discussão e escuta ativa dos estudantes é necessário em todas as comunidades escolares, sejam elas públicas ou privadas.

 

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