O aumento do trabalho informal é resultado da baixa oferta de emprego oferecida pelo mercado, que por sua vez, tem vagas de emprego cada vez mais escassas. Sendo assim, aumenta a competitividade, a partir da exploração de áreas do mercado que não exigem grande nível de profissionalismo, mas a rentabilidade e poder de consumo do brasileiro permanecem o mesmo.
Porém, o ano de 2019 promete novas guinadas, que dependem também do perfil do empregador e empregado. O perfil que deve ser exigido, a quaisquer profissionais e em qualquer área, é que sejam capazes de olhar para dentro e fora dos negócios, trabalhando com a possibilidade de crise, prevendo-as e lidando com elas. E não apenas isso, ter visão de futuro, domínio de múltiplas áreas e bom diálogo com outros setores do mercado, são diferenciais exigidos para essa nova fase mercadológica, tanto para profissionais que atuam em negócios formais como informais.
O desejo de investir em um negócio próprio, que é também uma forma de empreendedorismo, surge com o cenário da falta de emprego. Esses novos investidores encontram desafios como a inconstância da economia e a grande concorrência dos novos empreendimentos. Nesse contexto, adequar-se aos "altos e baixos" do cenário econômico do Brasil, é o grande desafio.
Iniciar um negócio é sempre um risco, que atinge não apenas às classes empresarias mais tradicionais e dominantes, mas também trabalhadores informais, que estão iniciando a carreira empreendedora. Para lidar com riscos é necessário planejamento e estratégia, que devem mudar de acordo com os rumos que o País vai tomando.
Marcos Sá
marcos@stassessoria.com
Contador e consultor financeiro