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João Doria: Davos e o status internacional de São Paulo
Opinião

João Doria: Davos e o status internacional de São Paulo

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João Doria 
Governador de São Paulo (PSDB)
 (Foto: Governo de São Paulo)
Foto: Governo de São Paulo João Doria Governador de São Paulo (PSDB)

O Fórum Econômico Mundial de Davos completou 50 anos consolidando três eixos primários para o novo ciclo global de desenvolvimento: preservação do meio ambiente, inovação tecnológica e combate à desigualdade. Esta agenda definirá o mapa dos grandes investimentos e as nações vencedoras neste século.

A atração de investimentos também depende da força de instituições democráticas, responsabilidade fiscal dos governos, segurança jurídica e bom ambiente de negócios. Países que não cumprem tais requisitos deixam de ser prioritários, ainda que tenham mercados pujantes.

O Brasil foi elogiado pelas reformas aprovadas no Congresso Nacional pelo trabalho da equipe econômica do ministro Paulo Guedes. Ao mesmo tempo, o País se viu desafiado a cumprir uma ampla lista de cuidados ambientais, universalização do saneamento, qualificação de mão de obra, modernização tecnológica e redução da pobreza.

Em São Paulo, trabalhamos com responsabilidade fiscal, segurança jurídica e estímulo à iniciativa privada. Seguimos à risca a agenda de desenvolvimento sustentável, inovação e responsabilidade social. São Paulo é hoje o destino do maior volume de investimentos privados na América Latina. Crescemos duas vezes mais que a média do Brasil em 2019. São Paulo cresceu seu PIB em 2,6%, e o País registrou 1,2%.

O interesse em São Paulo e no Brasil pode ser medido pelos 34 encontros que mantivemos na Suíça. Empresas como Enel, Neoenergia, Bracell, Acciona, PepsiCo e P&G anunciaram investimentos em São Paulo que totalizam R$ 17,2 bilhões até 2022.

Lançamos, em parceria com o Fórum e o Ministério da Economia, o Centro Afiliado da Quarta Revolução Industrial. Estaremos no restrito grupo dedicado a criar uma rede de governança global e ambiente favorável à aplicação de novas tecnologias em larga escala. Uma vitória para São Paulo.

Davos deixou claro que a nova agenda econômica mundial exige lideranças de excelência nas empresas e nos governos. Cooperação global, respeito à diversidade, experiência de gestão, adoção de práticas modernas e de políticas sociais transparentes. Esse é o espírito do nosso tempo em São Paulo. 

 

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