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Covid-19: cuidados com os profissionais
Foto de Daniela Nogueira
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Jornalista (UFC-CE) e licenciada em Letras (Uece), é doutoranda em Linguística (PPGLin-UFC), mestra em Estudos da Tradução (UFC-CE), especialista em Tradução (Uece) e em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais (Estácio). No O POVO, já atuou como ombudsman, editora de Opinião, de Capa e de Economia, além de ter sido repórter de várias editorias. É revisora e tradutora.

Covid-19: cuidados com os profissionais

Os veículos de comunicação têm abordado o coronavírus sob diversos formatos e tentado encontrar maneiras e temas afins de deixar o assunto na pauta. Há uma força-tarefa nas Redações dos jornais para a produção e a divulgação das notícias. É certo que a forma como isso é feito mudou, porque boa parte dos jornalistas não está mais nas Redações.

Dentro de tudo o que vivemos nas últimas décadas, é uma cobertura sem precedentes, porque é uma crise que abarca o mundo. Os jornalistas (também) precisam se proteger ao mesmo tempo em que têm de trabalhar para divulgar as informações.

A maioria está produzindo de casa para evitar aglomeração no ambiente físico das Redações. Clássicas reuniões de pauta em volta da mesa deram lugar a conferências on-line. O sistema do jornal que era fixo ao computador da empresa virou remoto. No O POVO está assim.

Além das ações que envolvem a divulgação dos conteúdos relacionados à Covid-19, medidas de prevenção têm sido tomadas a fim de resguardar seus profissionais - jornalistas e demais trabalhadores de outras áreas.

O canal de atendimento ao leitor está disponível apenas pelas plataformas digitais: opovo.com.br/falecomagente . Segundo a Assessoria de Comunicação do O POVO, foram reforçados os cuidados nos processos de produção e distribuição do jornal impresso.

Foram adotados novos protocolos para os veículos de transporte e entrega, e intensificada a limpeza de todas as superfícies. "A principal medida é reduzir o contato humano na produção do O POVO em sua versão impressa. A prioridade é aumentar os processos automatizados e semiautomatizados. Todos que manuseiam exemplares do O POVO, em todas as etapas do processo, estão orientados a limpar as mãos com frequência durante o trabalho", informa a Assessoria de Comunicação do Grupo O POVO.

Impresso

Mesmo com as providências seguidas pelo jornal, muitos são os assinantes que têm pedido a suspensão temporária do jornal impresso. Optaram por acompanhar a cobertura pelo meio on-line/digital até o caos se esvanecer.

"A ideia visa diminuir a mobilidade do entregador, neste momento de quarentena geral no Estado", justificou a mim uma leitora que pediu a suspensão. "Peço para suspender a entrega do meu jornal até passar o surto da Covid-19. É bom para mim e para a equipe de entrega. Fico acompanhando on-line. Passado o surto, peço para voltar a entregar", me solicitou outro assinante.

É compreensível a sensação de segurança que há quando se evita o contato físico com mais um objeto. Além disso, é justificável o argumento da preocupação com o vaivém dos entregadores do jornal.

Essa diminuição do impresso tem levado alguns à recorrente especulação acerca do futuro do jornal de papel. A pandemia que vivemos não nos traz respostas por ora, mas nos deixa muitas reflexões.

Para os profissionais das Redações do O POVO, o regime de teletrabalho foi adotado em meados de março. "Temos uma grande preocupação com a segurança de nossa equipe", assinala Erick Guimarães, diretor da Redação. De acordo com ele, a ideia é "reduzir ao máximo o trânsito de pessoas nas dependências" do jornal. Assim, ajustes constantes têm sido feitos.

Essa é uma nova rotina com a qual estamos - todos - nos acostumando. Lidar com o trabalho exclusivamente de casa, equilibrar com o ambiente doméstico, manter a disciplina e a concentração, estar on-line por mais tempo, além da falta da convivência interpessoal, é uma realidade que se impõe a nós. Não houve escolha.

É preciso evitar o que viveu, por exemplo, o colega jornalista Demitri Túlio. No domingo passado, Demitri narrou, em sua crônica semanal no OP, sua experiência com a Covid-19. No texto "Guarda médica nos próximos dias" ( https://is.gd/Zuf8WU ), ele descreve o que passou com os sintomas, os testes, a medicação, a espera pelos exames. A esposa dele, Fátima Sudário, também jornalista do O POVO, precisou de internamento hospitalar devido à gravidade dos sintomas.

A urgência da cobertura demanda a interação a distância com a finalidade de resguardar os profissionais, cujo serviço não pode parar. É claro que escrever de casa não impede que os jornalistas acompanhem o cotidiano das ruas, como tem sido feito. É aí que o cuidado deve ser maior, porque a exposição se agiganta.

Estamos vivenciando um quê de extraordinário, o que nos obriga a fortalecer a qualidade das informações (o exercício do papel social), sem nos esquecermos da relevância dos procedimentos sanitários (o cuidado com a saúde da própria equipe).

ATENDIMENTO AO LEITOR

DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA,

DAS 8H ÀS 14 HORAS

"O Ombudsman tem mandato de 1 ano, podendo ser renovado por até três períodos. Tem status de Editor, busca a mediação entre as diversas partes e, entre suas atribuições, faz a crítica das mídias do O POVO, sob a perspectiva da audiência, recebendo, verificando e encaminhando reclamações, sugestões ou elogios. Tem ainda estabilidade contratual para o exercício da função. Além da crítica semanal publicada, faz avaliação interna para os profissionais do O POVO".

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