Bem que queríamos ter iniciado um novo ano - cujo primeiro trimestre já fica para trás - de um jeito diferente, com boas notícias, vacinação em massa, economia em retomada de crescimento, geração de empregos.

Mas esta ainda não é a realidade. Ao contrário, a sensação que temos é de estarmos vivendo o passado, em meio a mais um lockdown, com constante aumento nas internações e o grave problema dos hospitais em colapso.

Todo este cenário caótico mexe muito com todos nós, já que não há nada que possa abalar mais o ser humano do que sua saúde afetada e a impossibilidade de ser produtivo, pagar suas contas ao fim de cada mês e garantir o sustento da família.

Os supermercados, por serem essenciais, ainda têm sido um dos poucos setores a manter os empregos, conseguindo manter os níveis de venda, até com pequeno crescimento. Mas o fato é que estamos muito preocupados com a economia de forma geral.

O momento sanitário é desafiador, mas nos preocupamos com os efeitos de mais tempo em lockdown, que tem seu efeito de provocar o distanciamento, mas junto com ele vem uma enxurrada de desemprego, lojas fechadas, falências. Muitos colegas estão sofrendo com esta situação, e isso afeta a todos nós.

Quanto ao que está nas nossas mãos fazer, não temos medido esforços, tanto para seguir os atuais protocolos, como até mesmo ampliá-los, intensificando os cuidados de higiene dentro das lojas; atentos à nossa equipe, para afastar do trabalho aqueles que apresentam qualquer sintoma de doenças, inclusive dispensando atestado médico.

Em paralelo, nos cabe torcer para que que venha logo esse auxílio emergencial para ajudar a todos que estão sofrendo com os negócios fechados, e torcendo para que tenhamos vacina para todos os mais breve possível.

Como temos visto em países que já conseguiram avançar mais na vacinação, acreditamos que a economia só terá sua retomada iniciada a partir deste marco de mais pessoas imunizadas.

São muitas e enormes as preocupações, mas ainda estamos esperançosos de que dias melhores vão chegar. Até lá, defendemos e incentivamos cada cidadão a fazer a sua parte. Não basta querer que a normalidade venha, fingindo que o cenário ao redor é diferente.

Os sacrifícios de hoje serão menos prolongados se forem abraçados pela coletividade.

Por fim, acreditamos que tudo isso vai passar e, no que depender de nós, a economia vai se recuperar porque somos investidores e acreditamos neste mercado.