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Jarbas Vasconcelos: Combate à Covid; responsabilidade e atitude
Opinião

Jarbas Vasconcelos: Combate à Covid; responsabilidade e atitude

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Jarbas Vasconcelos
Senador de Pernambuco (MDB)
 (Foto: Acervo pessoal)
Foto: Acervo pessoal Jarbas Vasconcelos Senador de Pernambuco (MDB)

O Brasil vive um momento dramático e sombrio. Estamos vivenciando o contágio acelerado e descontrolado da Covid, acompanhado do negacionismo, da má gestão e de uma crise sanitária e econômica sem precedentes. Não temos um Presidente da República empenhado em ajudar ou trabalhar pelo povo.

A cadeira no Palácio do Planalto é ocupada por um homem que gasta seu tempo com desunião, desinformação e provocações que não levam a nenhum lugar senão a perda de tempo e, principalmente, de vidas. Temos hoje mais de 3 mil pessoas morrendo todos os dias vítimas da pandemia.

O momento pede responsabilidade e atitude. Por isso, entendo que o Senado Federal, através do seu presidente, Senador Rodrigo Pacheco, deve assumir um papel protagonista e trabalhar por mais vacinas.

a vacinação em massa e de forma célere vai minimizar os terríveis efeitos da pandemia. Ele deve sim procurar a Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como outros Países, como os EUA, Rússia, Reino Unido e a China, para pedir ajuda emergencial com imunizantes e medicamentos.

A Comissão de Relações Exteriores do Senado, da qual faço parte, num movimento acertado e oportuno, já propôs esse alerta internacional de ajuda ao Brasil. Foi a forma que encontramos de dar visibilidade às urgências do País e de buscarmos uma união de forças em favor do nosso povo.

Não é hora de lutas políticas, mas já não tenho mais esperança que o atual Governo possa responder ao caos instalado.

Quando vemos um Presidente que não tem sequer a capacidade demonstrar empatia ou solidariedade com as famílias das vítimas da Covid é porque já não existe qualquer sentimento humanitário com o terrível desassossego que os brasileiros estão passando.

O senhor Jair Bolsonaro perdeu as condições conceituais, éticas e objetivas de manter-se na gestão da saúde, que apesar de contar com um novo ministro (mais um!) continua sem liderar um combate efetivo e correto contra a pandemia.

Estamos sem rumo, direção, e quando isso acontece é preciso coragem para mudar. E o Senado Federal pode ser o agente dessa mudança, a começar por fazer esse apelo internacional por mais vacinas e medicamentos.

O Brasil se tornou o epicentro mundial da pandemia e sabemos que o vírus não respeita as fronteiras. A ajuda ao nosso povo é uma ajuda à civilização.

 

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