Desde menino, estou acostumado a ouvir uma frase que se mostrou muito verdadeira até agora: "não se atira pedra em árvore que não dá fruto".

Realmente, quando se queria uma manga ou uma castanhola, se não era possível alcançar pelos galhos, a saída era jogar pedra. Menino não fica sem o que quer.

Claro que o leitor já se indaga onde quero chegar com essa silogia. Pois vamos ao ponto. Na história política do Ceará, temos personagens que pontificaram uma biografia de orgulho e benquerença porque sempre atuaram com espírito público, em prol do interesse coletivo de nossa gente.

Para ficar só em alguns exemplos, cito aqui nomes como Virgílio Távora, sempre tachado de coronel na acepção abjeta da palavra pelos seus adversários.

Cito também o Padre Cícero, atacado até mesmo pelos representantes da hierarquia da igreja de Roma.

Mais recentemente, dois ex-governadores passaram a ser taxados de "oligarcas" porque lideram um grupo político que tem mantido um portfólio de seguidas vitórias eleitorais e se transformaram em alvo preferencial daqueles que não conseguem construir nada e que se dedicam, exclusivamente, a tentar desconstruir a imagem de quem elegem como inimigos, esquecendo, inclusive, que esses líderes estão formando novos e independentes gestores que também já foram testados com vitória nas urnas.

E é a partir da referência a essas duas figuras da política contemporânea que vou me estender para deixar claro que, no momento atual que vivemos, com a intolerância grassando, aqueles que não tem méritos para sua autopromoção e projeção política, "elegem" alvos preferenciais para que canalizem o ódio contido em cada um apto a ser massa de manobra.

Esquecem aqueles que atacam Ciro e Cid Gomes que o resultado da urna eleitoral é sempre reflexo do reconhecimento do dono do voto por quem mostra serviços e resultados em prol do povo.

Recado aos detratores e invejosos: mostrem serviço, trabalhem por quem mais precisa e o povo demonstrará gratidão. Se não for assim, jamais terão o reconhecimento da nossa gente.

Aliás, só para concluir, gostaria de indagar sobre o que, afinal, alguns desses detratores e invejosos, que até receberam mandatos que o povo lhes outorgou, estão fazendo, além de destilar ódio e intolerância?

Para que não restem dúvidas, deixo o alerta de que o trabalho dignifica. Pensem se já não é hora de mostrar algum serviço! n