É mestra em Sociologia Jurídica pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Sociologia pela Sorbonne, Université René Descartes (Paris V). Criou e coordenou a Especialização em Gestão Cultural e o Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos da UECE, onde é professora. Foi secretária municipal de Cultura e Turismo do município de Aracati (CE), superintendente do SENAC no Ceará (2001-2002) e secretária da Cultura do Estado (2003-2006). Foi responsável pela criação da Secretária da Economia Criativa do Ministério da Cultura. Atualmente, dirige o Observatório de Fortaleza do Instituto de Planejamento de Fortaleza (IPLANFOR)
Os ministros da Cultura do G20 reuniram-se recentemente em Roma e definiram diretrizes estruturantes para a agenda da cultura como desenvolvimento sustentável. Convoco os eleitores do atual presidente da República a conhecerem alguns pontos da agenda dos 20 países mais ricos do planeta:
1. Cultura e setores criativos como motores para a regeneração e o crescimento sustentável e equilibrado;
2. Proteção do Patrimônio Cultural; 3. Enfrentando a mudança climática por meio da cultura; 4. Capacitação por meio de treinamento e educação; 5. Transição Digital e Novas Tecnologias para a Cultura; 6. Papel transformador da cultura no desenvolvimento sustentável, ajudando a lidar com as pressões e necessidades econômicas, sociais e ecológicas. Pleno reconhecimento e integração da cultura e da economia criativa nos processos e políticas de desenvolvimento, envolvendo todos os níveis da sociedade, incluindo as comunidades locais, como um impulsionador e um facilitador para o cumprimento dos Objetivos estabelecidos no Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável;
7. Reconhecimento da cultura e da criatividade como parte integrante de agendas políticas mais amplas, como coesão social, emprego, inovação, saúde e bem-estar, meio ambiente, desenvolvimento local sustentável e direitos humanos; 8. Inclusão da cultura, o patrimônio cultural e o setor criativo nas estratégias nacionais e internacionais de recuperação pós-pandemia, reconhecendo que os intercâmbios culturais internacionais dependem de fortes atores culturais e criativos em todos os países;
9. Garantia dos governos para que os profissionais e empresas culturais e criativos tenham o devido acesso a medidas de emprego, proteção social, inovação, digitalização e apoio empresarial; 10. Garantia dos governos de que todos os atores culturais e criativos trabalhem em um ambiente livre, inclusivo e seguro, evitando todas as formas de discriminação e lutando contra a discriminação profissional e artística de qualquer tipo no setor cultural.
Por falta de espaço, retomarei outros pontos no próximo artigo.
Acorda Brasil! n
Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.