Prezado leitor, compartilho uma noite terrível que passei.
Em pesadelo asfixiante, via a justiça agonizando, corrompida pela impunidade.
Ministros da Suprema Corte, outrora baluartes da lei, foram transformados em marionetes de um teatro sombrio, onde criminosos reinavam, a lei era ultrajada e a vontade popular, esmagada pela dos "iluminados" da corte.
Cenas perturbadoras assaltavam minha mente.
Um dos onze, por exemplo, alheio ao clamor popular, vetou ações policiais em favelas da 2 maior cidade do país, como se outorgasse salvo-conduto aos bandidos. O resultado? A violência, vertiginosa, aumentou a sensação da população de estar num cárcere de medo.
Outro, censor implacável de revista que especulou "estranhas" finanças ao seu redor, libertava corruptos confessos, saqueadores impiedosos dos cofres públicos.
O maior processo de desmonte da corrupção no Brasil, a Lava Jato, jazia sepultada sob a alegação de "abuso de autoridade", cujo "conhecimento" maculado nasceu de provas ilícitas, sorrateiramente engolidas pela corte.
O mesmo censor já citado, em ato de prepotência, instaurou inquérito abusivo. Ilegal desde o berço, julgaram-se imunes à Constituição. E, como anel corruptor do Senhor dos Anéis, entregou-o a um colega que brande a toga contra a democracia, perseguindo oponentes e protegendo aliados em obsceno conluio, em nome da demo...
E se viu a corte, fora de sua alçada, orquestrar a queda de figura popular, usando inquéritos e a sensação de poder para atropelar o devido processo legal.
Assim, no pesadelo, via-se a incoerência da corte: criticavam as delações da Lava Jato, mas se aceitava delação forçada, tecida com mentiras, contra um ex-presidente, sob a farsa de "tentativa de golpe", forçando outro órgão a emitir denúncia que extrapolava até a narrativa da investigação.
Para dar corpo à farsa, qualificaram vandalismo como "tentativa de deposição".
E até um assessor do ex-presidente foi aprisionado por 6 meses, dez dias em solitária, e silenciado – ainda proibido de dar entrevista -, sem qualquer vestígio de crime.
E certa mídia vendida, cúmplice, silenciava os horrores, brandindo a "defesa da democracia".
Pesadelo horrendo!
Acordei assustado.
Ainda bem que é só um sonho... ou não?