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Bruna Marquezine a la Jackie O.
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Bruna Marquezine a la Jackie O.

Com apenas 24 anos, e mais da metade deste tempo dedicado à carreira artística, a atriz fala sobre a decisão de se empresariar, feminismo e saúde mental à Revista Cidade Jardim
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A atriz Bruna Marquezine é a capa da última capa do ano da revista Cidade Jardim (Foto: Fernando Tomaz/Divulgação)
Foto: Fernando Tomaz/Divulgação A atriz Bruna Marquezine é a capa da última capa do ano da revista Cidade Jardim

Com mais de 37 milhões de seguidores nas redes sociais, Bruna Marquezine posou para um ensaio no hotel The Peninsula, em Paris, com beleza inspirada na ex-primeira-dama americana Jackie O. para a capa da Revista Cidade Jardim. Com looks de grifes como Chloé, Christian Dior, Louis Vuitton e CJ Mares, a atriz conversou com o jornalista Bruno Astuto e contou que o sucesso nas redes sociais nunca foi uma ambição e que teve medo de ser mais uma refém da web. "O mais precioso, na verdade, é o meu equilíbrio, minha saúde mental. Então eu me policio para não ser sugada pelo algoritmo", justificou Bruna.

Perguntada sobre o encanto pela profissão depois de tantos trabalhos, ela responde que é apaixonada pelo que faz, apesar de ressaltar que não pretende voltar às novelas no momento. "Nos últimos anos, eu identifiquei que novela é um estilo de obra muito desgastante". Bruna diz que precisa conhecer outras formas de experimentar o ofício. Se há algum personagem que a faria se jogar agora mesmo em um novo trabalho? Sim, e seria um clássico. "Tenho muita vontade de fazer uma obra de Shakespeare. Sou apaixonada por Macbeth. Toda vez que eu estou em alguma cidade e está em cartaz alguma releitura, corro para ver", conta.

Com uma carreira bem sucedida, Bruna decidiu que 2019 era o ano para tomar as rédeas da própria trajetória e começou a se empresariar. "Estou num processo de montar esse escritório, porque achei que chegou esse momento. Estou me organizando, entendendo o que é realmente necessário, a burocracia. Tem sido um grande desafio, é difícil demais, mas faz parte", disse ela em entrevista. Sobre perguntas acerca de sua intimidade e exposição, a atriz diz que compreende a curiosidade dos fãs, apesar de achar que é mais interessante dividir com as pessoas suas experiências reais, e não uma "vida supostamente perfeita". "Posso ajudar mais dividindo a minha fraqueza, a minha vulnerabilidade. Acho que existe muita força em ser vulnerável, em você mostrar para o outro onde você é falho, o que já aprendeu, o que pode melhorar", explica.

Bruna declarou ainda que não entende a dificuldade que as pessoas têm em entender e aceitar os conceitos de feminismo e sororidade já que, em sua opinião, são conceitos simples. "Só que a gente percebe, no meio da caminhada, que nem todo mundo caminha na mesma velocidade. Que nem todo mundo está preparado para dar a mão na hora em que você quer dar a mão. E, dentro do conceito de sororidade, você precisa entender isso, acolher, ao invés de simplesmente julgar. Todo mundo quer chegar ao mesmo lugar, mas os caminhos são diferentes, as realidades são diferentes, as mulheres são diferentes", finaliza.

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