Você sabe o que é Lei de Godwin?
Datada de 1990, a Lei de Godwin é usada para determinar o limite para discussões aparentemente intermináveis, quando se associa a questão ao nazismo ou compara alguém a Hitler. "À medida que uma discussão online se alonga, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo Hitler ou os nazistas tende a 100%", explica Mike Godwin, jurista americano que nomeia a lei. Muitos a usam em fóruns da internet como ponto final à discussão.
Mike Godwin
Mike Godwin se posicionou contrário a Bolsonaro ao tuitar #eleNão, palavra também presente em seu perfil no Twitter. E mais, afirmou aos brasileiros, via Twitter, que é legítimo comparar o candidato do PSL a Hitler e associá-lo ao nazismo. Ele também retuitou inúmeras manifestações de brasileiros a seu favor, e postou links com matérias em português.
FRANZ FERDINAND
"Eu costumava acreditar que músicos deveriam ficar fora da política, mas isso foi antes dessa era da demagogia. Não é mais possível permanecer neutro. Amo o Brasil e não posso ignorar o que está acontecendo. Posso irritar alguns fãs, mas tenho que dizer: #EleNão", tuituou Alex Kapranos, em passagem da banda escocesa Franz Ferdinand pelo Brasil.
NEW YORK TIMES
Artigo de opinião assinado por Cristina Tardáguila, Fabrício Benevenuto e Pablo Ortellado no New York Times, "Notícias falsas estão envenenando a política brasileira. E o WhatsApp pode pará-las", repercutiu na web de forma sintomática: bolsonaristas zombaram. Quem vota em Haddad aprovou o texto que pede ajustes na plataforma de mensagens instantâneas.
GIRO NO TWITTER
Bolsonaristas associaram artigo do Whatsapp no NYTimes à #CensuraPetista; Bruce Douglas (Bloomberg) tuitou sobre o absurdo de: "TJ: Ustra não precisa pagar indenização à família de jornalista morto na ditadura."; Vereador Fernando Holiday (DEM-SP) explica em vídeo que "Ku Klux Kan é de esquerda" e Twitter não perdoa: "vergonha: crédito ou débito?"
Daniel Herculano