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"O cenário de 2º turno é uma nova eleição", diz Wagner
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"O cenário de 2º turno é uma nova eleição", diz Wagner

Fortaleza. Eleições
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WAGNER promoveu ontem carreatas no Antônio Bezerra e no Rodolfo Teófilo (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação WAGNER promoveu ontem carreatas no Antônio Bezerra e no Rodolfo Teófilo

Depois de nova rodada da pesquisa O POVO/Datafolha que testou dois cenários de segundo turno em Fortaleza, o candidato Capitão Wagner (Pros) avaliou os números divulgados. Para ele, a etapa seguinte da corrida é uma nova eleição.

"É uma nova disputa, a gente vai ter o mesmo tempo de TV que ele tem hoje", disse, referindo-se a José Sarto (PDT), adversário direto na briga pela sucessão ao Paço. Enquanto o pedetista dispõe de quatro minutos de propaganda, Wagner tem um e meio.

O nome do Pros avalia que o crescimento de Sarto se deve à maior fatia do tempo de propaganda na TV e no rádio. "Acho que ele cresceu por conta da exposição na TV", analisou.

Mas há outros fatores que explicariam o percentual alcançado por Sarto no levantamento, cujos índices, anunciados na última quarta-feira, 28, o mostram com 22%, atrás de Wagner, com 31%, e à frente de Luizianne Lins (PT), com 19%.

"A gente sabe que a força da máquina ia fazer com que o candidato dos Ferreira Gomes crescesse, como cresceu, dentro do que a gente imaginava, entre 20% e 25%", disse o deputado federal.

Ainda de acordo com Wagner, o desempenho de Sarto é "aceitável para esse primeiro turno para um candidato que tem Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, Prefeitura e Governo do Estado, porque, mesmo o PT tendo candidata, o governador abandonou a candidatura do PT e está embarcado na candidatura dos Ferreira Gomes". E acrescentou: "A gente vê que é uma estrutura de quatro máquinas, e não tinha como ser diferente".

 

Sobre suas estratégias para encarar essas "quatro máquinas", como sugere o postulante, Wagner aposta na igualdade de condições que o mesmo tempo de propaganda proporciona, mas também no que ele considera como o "fim do ciclo dos Ferreira Gomes".

"A cidade de Fortaleza é libertária, a população não aceita ser encabrestada, existe uma família que está no poder há mais de 30 anos", criticou. "Acho que já chegou ao limite da paciência do cidadão fortalezense."

"Agora", continua o candidato, "a gente vai trabalhar para que, no segundo turno, tendo o mesmo tempo de TV e o mesmo espaço, possamos mostrar que nossa proposta é a melhor".

A 16 dias do primeiro turno, o prefeiturável fala que a tendência é de intensificar as atividades nessa reta final. "Estamos em atividade há quatro anos, mas nessas últimas semanas não tem que ter tempo para repouso nem para descanso. Tudo que a gente puder fazer, a gente vai fazer", respondeu. (Henrique Araújo)

 

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