Logo O POVO+
Luizianne diz que pacto de não agressão foi tratado com Sarto
Politica

Luizianne diz que pacto de não agressão foi tratado com Sarto

Pré-campanha. PT x PDT
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
LUIZIANNE Lins tem reclamado dos ataques pedetistas (Foto: Tarcísio Aquino/divulgação)
Foto: Tarcísio Aquino/divulgação LUIZIANNE Lins tem reclamado dos ataques pedetistas

A candidata Luizianne Lins (PT) afirmou ontem que o pacto de não agressão entre PT e PDT, uma intenção do governador Camilo Santana (PT) que havia sido acordada ainda na pré-campanha, foi conversado entre ela e o candidato governista José Sarto, da legenda trabalhista.

Ela disse ao jornalista Wanderley Filho, da TV Jangadeiro, que chegou inclusive a tratar do tema com Sarto. As ofensivas do PDT contra a ex-prefeita são a principal queixa da campanha petista.

A campanha de Sarto incorre em machismo ao atacar os anos de gestão dela (2005-2012), segundo ela alega. Sobre isso, o prefeito Roberto Cláudio (PDT), apoiador de Sarto, já disse ao O POVO que uma campanha também é o momento para a crítica, inclusive com a exposição de diferenças.

"Todo mundo me conhece. Não sou uma pessoa de ficar agredindo ninguém. Tenho tanta coisa pra fazer, tenho tanta coisa para dizer, sabe, faço as coisas com tanta alegria, com tanta verdade, que eu nem me lembro que existem os concorrentes. Era esse meu objetivo (somente apresentar propostas). Agora não", demarcou Luizianne.

A petista, inclusive, citou mais uma vez que, se quisesse atacar Sarto, exploraria com mais profundidade o caso envolvendo o postulante e a TV Manchete, em 1997.

Ontem, Wagner investiu o tema em live, recordando que o pedetista foi alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, ao que Sarto respondeu que é ficha limpa e que "ninguém constrói futuro com mentiras."

Em diferentes níveis de convicção, petistas entendem que apesar dos desgastes no primeiro turno, uma repactuação entre as duas legendas é possível na segunda etapa da corrida, seja lá quem avance.

Eudes Xavier (PT), candidato a vereador, sublinha que a aliada cumpriu o acordo articulado pelo governador, diferentemente do PDT. Xavier crê que o segundo turno tem de ser conversado entre as siglas.

Já Acrísio Sena afirma que se o PT for ao segundo turno, a ex-prefeita deve contar com o apoio do PDT, numa recíproca verdadeira. Para ele, a prioridade é uma marcha conjunta contra Capitão Wagner (Pros). (Carlos Holanda)

 

O que você achou desse conteúdo?