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Prefeito e vice de Pacajus têm mandatos cassados
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Prefeito e vice de Pacajus têm mandatos cassados

| Abuso de Poder Político | A ação contra a chapa foi apresentada pelo candidato derrotado, José Wilson Chaves Júnior (PSD). Bruno Figueiredo e Francisco Fagner podem recorrer e não são afastados dos cargos
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PREFEITO de Pacajus, Bruno Figueiredo (à direita), e o vice, Francisco Fagner, que reassumiram os mandatos (Foto: Reprodução/REDES SOCIAIS)
Foto: Reprodução/REDES SOCIAIS PREFEITO de Pacajus, Bruno Figueiredo (à direita), e o vice, Francisco Fagner, que reassumiram os mandatos

Os diplomas do prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT) e do vice, Francisco Fagner (DEM), foram cassados pelo juiz eleitoral Alfredo Rolim Pereira, da 49ª Zona Eleitoral de Pacajus.

A acusação é de abuso de poder político pelo uso indevido dos canais oficiais do município para promover a candidatura à reeleição de Bruno Figueiredo em 2020, verificando-se como “abuso de Poder Político, Econômico e de Autoridade”.

A decisão admite recurso e a chapa vai recorrer ainda no cargo, até que o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) julgue a ação em definitivo. Assim, eles não são afastados dos postos que ocupam. 

A ação foi movida por José Wilson Chaves Júnior (PSD), candidato derrotado no último pleito. A denúncia aponta a realização de lives transmitidas pelo perfil da Prefeitura de Pacajus nas redes sociais durante a campanha. Além da cassação dos mandatos, o prefeito e vice ficam inelegíveis nas eleições que se realizarem nos próximos oito anos.

Em trecho da sentença, o magistrado alega que “nota-se pelo teor dos fatos que os atos praticados pelos investigados são suficientemente graves para representar abuso de poder político, econômico e de autoridade, posto que os mesmos se utilizaram vergonhosamente da máquina pública para conquistar votos”.

Bruno Figuereido afirma por meio de assessoria que “respeita a decisão do Juiz, porém, não concorda tendo em vista que não cometeu nenhum ato ilegal. A equipe jurídica está trabalhando para recorrer à decisão equivocada e, sem dúvida, esperamos que a justiça possa ser feita”.

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