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Moradores enfrentam o risco para ajudar suas comunidades na luta contra Covid-19
Reportagem

Moradores enfrentam o risco para ajudar suas comunidades na luta contra Covid-19

O desemprego de trabalhadores informais, a ausência de informações e a dificuldade de passar dias inteiros em casa pequenas desafiam o cotidiano
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 ROGER XIMENES, do grupo Unidos somos mais fortes, entrega sopa no bairro Bonsucesso  (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE  ROGER XIMENES, do grupo Unidos somos mais fortes, entrega sopa no bairro Bonsucesso

"No começo, era como se todo mundo estivesse de férias, na praia e andando sem máscara. Eu ando circulando pelo bairro e agora, faz uns três dias, que 90% da população está de máscara e não tem ninguém na praia porque a polícia está monitorando e mandando de volta para casa." Quem descreve o cotidiano da comunidade do Titanzinho, no bairro Serviluz, durante a pandemia do novo coronavírus é a educadora social Rubênia Santos, 23. Ela é idealizadora de um projeto que enfatiza a importância das medidas de proteção entre os moradores ao distribuir alimentos e equipamentos de proteção.

A jovem conta que, no início do isolamento social, "todo mundo ficou muito apavorado, porém não tinha máscaras e muitas pessoas saíam por necessidade". Diante dessa realidade, os próprios moradores colaram cartazes nos comércios e em postes para avisar sobre os riscos do novo coronavírus e orientar sobre a prevenção. Ações de porta em porta e conversas com quem estava saindo para a praia também foram adotadas como estratégia de conscientização da vizinhança. Entretanto, o desafio persiste. "A gente não consegue ter um isolamento. A maioria das casas têm três cômodos para seis pessoas estarem dentro e dessas seis, quatro são crianças", afirma.

Não é raro ver Rubênia entregando em cada casa a meninada que saiu para brincar na rua . "Mas é difícil", reconhece.  "Não tem muito o que fazer em casa, não tem Netflix, não tem televisão a cabo". Ao mesmo tempo, os voluntários levam o alimento que falta em muitas mesas. Ela também ajuda na organização e distribuição das doações, que levam o alimento que falta em muitas mesas. "Se chegam 100 cestas, vou atrás de 100 famílias para receber. Tentamos distribuir senhas para não aglomerar ou nós mesmos vamos, todos equipados, entregar", explica a educadora.

A 12 quilômetros dali a realidade é parecida. Evandro Rodrigues, 46, vive na comunidade Pracinha do Abel no bairro Pirambu. "Logo quando a gente ouviu que estava vindo uma pandemia, buscou seguir as instruções das autoridades de saúde, tentando adaptar à comunidade. No começo foi muito difícil porque a gente precisava de todos os equipamentos, mas buscamos e conseguimos", relata. Uma das primeiras medidas do líder comunitário foi fechar a quadra de futebol e a praça, que são os pontos de socialização e aglomeração na vizinhança.

Álcool em gel, máscaras, cestas básicas e orientações de saúde se tornaram o dia a dia de Evandro. "Todo mundo me conhece aqui. São os velhos que me viram crescer, meus amigos de infância e as crianças e adolescentes que cuido. Então eles confiam muito em mim. Mas o trabalho é árduo, inclusive porque alguns dizem que é só uma gripe e outros dizem que tem que fechar tudo. Fica uma confusão para as pessoas." Entre os 2.500 moradores da comunidade, "alguns tiveram alguns sintomas, mas morte só uma".

Saindo da orla, entre a avenida Senador Virgílio Távora e as ruas General Potiguara, Vicente Leite e Padre Valdevino, é também a auto-organização que está construindo o enfrentamento à Covid-19. Na comunidade São Vicente de Paula, conhecida como Comunidade dos Trilhos, o zelador Amilton Sousa tem sido o responsável por orientar 500 moradores. "Nos últimos dias conseguimos doações de máscaras e falo sobre essa epidemia, que não é brincadeira. Precisa ter o isolamento para prevenir sua própria vida e de seu pai e sua mãe", explica sobre a rotina. "Aos poucos, estão entendendo e respeitando."

Além de cartazes sobre a importância de máscaras e de ficar em casa colados pelos muros e vendas, a cozinha comunitária está atendendo tanto a comunidade quanto localidades vizinhas. "Fizemos uma parceria e já fizemos 3000 quentinhas", contabiliza. "Também temos doações de cestas básicas e vouchers para os mais necessitados; são R$ 200 para comprar nos comércios da própria comunidade que 50 moradores. E eu fiz uma regra: se não ficar em casa, não recebe o benefício." Até o momento, foram registrados dois óbitos e 20 casos suspeitos de Covid-19 entre os vizinhos de Amilton.

No bairro Vila Velha, os auxílios vêm por meio do orientador de célula Roger Ximenes, que há cinco anos criou o projeto Unidos somos mais fortes. "Todos os domingos fazemos uma planilha para decidir em quais comunidades iremos entregar as doações que conseguimos", explica. "Nesse clima de pandemia, a gente intensificou o já vinha fazendo. Um dia por vez somos canal para várias comunidades. Recebemos a partir de um quilo de alimento ou qualquer produto de limpeza para montar cestas para as famílias."

Com as doações, foram atendidas comunidades de 11 bairros da Capital. "O Bonsucesso foi um bairro em que chegamos nessa semana e onde sentimos mais na pele. Conseguimos 300 quentinhas de jantar com o projeto Auê do Amor e fomos distribuir de casa em casa lá. Para alguns aquela era a primeira alimentação do dia", conta. "Dimensão (da seriedade da pandemia) as pessoas têm, elas não têm é como fazer acontecer. Aqui no Vila Velha, a região do mangue e onde eram as salinas é muito humilde. A gente anda em alguns locais e ainda há muita gente na rua, mesmo com o pedido de isolamento. Ali, a necessidade prevalece", analisa.

 

Evandro Rodrigues, Pirambu
Evandro Rodrigues, Pirambu

Comunidade Pracinha do Abel

Há doze anos, no dia 1º de maio de 2010, Evandro Rodrigues começou um trabalho social junto aos jovens do bairro Pirambu. "De lá para cá junto de outras pessoas estamos mudando a comunidade conseguindo infraestrutura e desenvolvendo a comunidade", relata. Evandro se tornou líder comunitário e é uma das principais figuras no combate à Covid-19 no local. Por suas mãos, já foram entregues quase 600 cestas básicas, 2.300 quentinhas e mais de mil máscaras, além de álcool em gel e material de limpeza. "Também colocamos nos muros um pedido para ficar em casa e usar máscaras. Temos feito bastante coisa." A comunidade recebe doações por meio dos telefones (85) 9888.37690 e (85) 99940.0276.

A comunidade recebe cestas básicas, quentinhas, máscaras, material de higiene. Doações por meio dos telefones (85) 9888.37690 e (85) 99940.0276.

 

Rubênia Santos, Titanzinho
Rubênia Santos, Titanzinho

Titanzinho

Rubênia Santos mora "desde de pequena" no Titanzinho e é idealizadora do projeto Quilo do Amor. "No começo (da pandemia) estava sendo bem difícil. Muitas pessoas estão desempregadas e a gente não sabia como fazer", conta. Foi então que o projeto Quilo do Amor cresceu e passou a buscar doações para a comunidade. "Meus dias e os de outros voluntários estão voltados para ajudar, saber do que o bairro está precisando, fazer compras e distribuir. Uma das coisas que estão me alegrando muito é ver que todo mundo está se ajudando", enfatiza a jovem. Já são mais de 250 cestas básicas doadas às famílias, 100 delas só na última semana.

Contato para doações pode ser feito pelo Instagram @quilo.doamor

 

FORTALEZA, CE, BRASIL, 12-05-2020: Associação dos moradores da comunidade dos trilhos, fazem (1000 quentinhas ou 1000 sopas) refeiçÅ.es de terça a sexta para ser entregues nesse periodo de o pandemia, em epoca de COVID-19. (Foto: Aurelio Alves/O POVO)
FORTALEZA, CE, BRASIL, 12-05-2020: Associação dos moradores da comunidade dos trilhos, fazem (1000 quentinhas ou 1000 sopas) refeiçÅ.es de terça a sexta para ser entregues nesse periodo de o pandemia, em epoca de COVID-19. (Foto: Aurelio Alves/O POVO)

Comunidade dos trilhos

Entre alguns dos bairros com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Capital está a comunidade São Vicente de Paulo. Margeando os trilhos, moram 500 Fortalezenses que se auto-organizam para combater o novo coronavírus. Em parceria com projetos solidários, o presidente da comunidade, Amilton de Sousa, 34, distribui auxílios em dinheiro, alimentos e kits de limpeza.

A comunidade recebe doações por meio dos telefones (85) 98734.0765 e (85) 99669.6457.

Fortaleza, Ceará Brasil 12.05.2020  Distribuiçao de sopas por Roger Ximenes, lider do grupo Unidos Somos Mais Fortes,  numa comunidade no bairro Bom Sucesso (FCO FONTENELE /O POVO)
Fortaleza, Ceará Brasil 12.05.2020 Distribuiçao de sopas por Roger Ximenes, lider do grupo Unidos Somos Mais Fortes, numa comunidade no bairro Bom Sucesso (FCO FONTENELE /O POVO)

Vila Velha, Bonsucesso e outros 10 bairros

Roger Ximenes, 33, é o idealizador do projeto Unidos somos mais fortes, que há cinco anos promove festas de datas comemorativas e ações voluntárias em comunidades de Fortaleza. "Há quinze dias estamos com uma campanha para arrecadar alimentos e materiais de limpeza", explica. No dia 28 de abril, ele e a esposa, Ovidia Gomes, prepararam 200 quentinhas e distribuíram pelo bairro onde moram, o Vila Velha. Desde então o casal conseguiu arrecadar 300 cestas básicas, 700 sopas, 600 quentinhas, mais uma centena de quilos de alimentos e 140 kits de limpeza. Com as doações, foram atendidas comunidades de 11 bairros da Capital.

Doações são arrecadadas pelo (85) 99921.1739.

 

Hospital ficou pronto nessa segunda-feira, 11
Hospital ficou pronto nessa segunda-feira, 11

60 dias após 1º caso no CE, Covid-19 se alastra e letalidade chega a 7%

Sessenta dias após o primeiro caso confirmado do novo coronavírus no Ceará — registrado no dia 15 de março — a infecção se alastrou por todos os bairros de Fortaleza e em 174 dos 184 municípios cearenses, o que corresponde a 94% do total. Até ontem, 12, foram registrados 18.412 casos confirmados e 1.280 mortes em decorrência da doença no Estado. Conforme balanço, 9.231 pessoas foram infectadas e já estão recuperadas da Covid-19. A taxa de letalidade é de 7%, de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), atualizada às 17h08min.

São 31.875 casos em investigação e o número de exames realizados já chega a 47.995. Apesar de a Capital concentrar o maior número de casos (12.484) e de óbitos (950), número de confirmações laboratoriais no Interior tem crescido de forma acentuada. O número quase dobrou em uma semana. Caucaia (726), Maracanaú (390), Sobral (324), Eusébio (275) e Itapipoca (269) lideram a quantidade de casos fora da Capital. Segundo a plataforma, 89,17% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais públicos e privados no Estado estão ocupados. Nos leitos de enfermaria, a taxa de ocupação é de 77,94%.

O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) abriu anexo com 35 leitos de enfermaria para pacientes com coronavírus nesta segunda-feira, 11. Do total, 33 já foram ocupados ontem.

O hospital dispõe de 253 leitos exclusivos para pacientes infectados com a Covid-19. São 74 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 144 de enfermaria. Segundo IntegraSUS, ontem, a ocupação de UTIs na unidade era de 98,65%, enquanto nas enfermarias era de 100%.

Esta quarta-feira, 12, foi de mais um recorde trágico para o Brasil. Com 881 mortes, o País registra maior quantidade de óbitos por coronavírus em 24 horas desde o início da doença em território nacional. O Brasil chegou a 12.400 mortes e 177.589 casos confirmados pelo novo coronavírus. Os pacientes recuperados da Covid-19 somam 72.597. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde, às 19h22min. Com isso, o Brasil ultrapassou a Alemanha no total de casos, tornando-se o 7º país no mundo com mais casos da doença, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. O País é o sexto na lista de países com mais mortes em função do novo coronavírus.

 

FORTALEZA, CE, BRASIL, 15-01-2020: Logomarca da previdência social. Fila do INSS para conseguir benefício. (Foto: Sandro Valentim/O POVO)
FORTALEZA, CE, BRASIL, 15-01-2020: Logomarca da previdência social. Fila do INSS para conseguir benefício. (Foto: Sandro Valentim/O POVO)

Como solicitar benefícios assistenciais do INSS durante a pandemia

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o atendimento presencial no último dia 20 de março e adotou o trabalho remoto até o próximo dia 22, em razão da pandemia do novo coronavírus. As filas — que já eram lentas e extensas — têm preocupado ainda mais os trabalhadores no Ceará.

As reclamações são de serviços ainda não bem adaptados às plataformas a distância e morosidade nos processos. Em nota, o órgão informou que já operava desde 2008 no formato de requerimento digital, sendo necessária apenas a presença para a perícia médica e entrega de documentos para cumprir exigências.

Esses procedimentos, porém, agora passaram a ser feitos pelo site ou aplicativos durante os fechamento das unidades físicas. Algumas questões burocráticas também foram derrubadas para facilitar o trâmite.

São elas: as dispensas da prova de vida em bancos ou INSS, da declaração de cárcere para famílias que recebem auxílio-reclusão e o não bloqueio do pagamento por falta de CPF. Dentre outras medidas, estão a concessão automática da prorrogação de auxílio-doença durante 30 dias e a permissão para adiar a perícia presencial por até seis vezes. 

O POVO questionou o INSS nacional sobre os números de pedidos, incluindo os provocados pela Covid-19, tamanho e tempo de espera da fila. Além disso, qual será o impacto sobre esse problema com a chegada dos 260 ex-servidores e militares que vão reforçar o quadro de funcionários do órgão no Ceará. A instituição respondeu somente que "os dados só poderão ser extraídos no fechamento do mês de maio, ou seja, início de junho".

Em janeiro deste ano, 5.986 pessoas aguardavam por cerca de quatro meses para assinar a aposentadoria e demais benefícios assistenciais. Neste tempo, a falta de resposta tem causado sofrimento aos beneficiários. É o caso da dentista Janaina Moura, 32. No fim de março deste ano, ela tentou dar entrada no auxílio-doença após passar por uma cirurgia devido uma lesão no pé. Foram cerca de sete dias de inúmeras ligações e tentativas para agendar uma perícia.

Somente no dia 9 de abril ela conseguiu contato. A data definida ficou para 7 de maio, mas na forma presencial. Em 16 de abril, Janaina leu nos jornais que o procedimento deveria ser feito online. "Eu tentava ligar para o 135 para me informar sobre o que já estava agendado, mas anunciavam uma espera espera que era de 20 a 30 minutos na linha. Além da ligação não ser gratuita, ficava caindo. No aplicativo, também dava erro", relata.

Ao entrar no sistema para tentar alterar a modalidade da perícia, o passo a passo informado pelo INSS não se encaixava nas opções disponíveis na plataforma. "Tive a ideia de fazer um novo requerimento e foi como deu certo enviar o atestado", explica.

Após uma semana, o auxílio foi negado, sob a justificativa de ilegibilidade do documento. A beneficiária entrou em contato com o médico e pediu que enviasse documentos mais nítidos, que foram encaminhados ao INSS no último dia 30 de abril. No entanto, até o momento, ela não recebeu um resposta.

"No aplicativo, consta em análise. Ligo para ter uma previsão, o telefone está inacessível. Eles não dizem nada. Estou desde março sem receber nada por essa lentidão do processo", questiona. Janaina trabalha em três clínicas odontológicas que estão fechadas em razão da quarenta obrigatória. Em nota, o órgão local afirmou que os trabalhadores "devem apenas incluir os atestados no requerimento em aberto". 

Guia: solicitação de benefícios do INSS na pandemia

Antes de iniciar o pedido, que não é feito mais presencialmente, lembre-se de ter em mãos os documentos necessários. Além dos dados cadastrais (nomes, endereços e telefones). Você precisará informar RG, CPF, e, se for passar por Perícia Médica, atestados e/ou relatórios médicos. No caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), será necessário RG e CPF de todos que moram com você, conforme consta no CadÚnico. Em caso de aposentadorias, pegue também a Carteira de Trabalho.
Neste endereço: inss.gov.br/beneficios, você consegue ver todos os detalhes do seu benefício, quando tem direito e o que é preciso para solicitá-lo.

Pedido pela internet

1. Acesse o site inss.gov.br e clique em "Meu INSS" pelo computador, ou baixe o aplicativo no smartphone, disponível para Android e iOS.
2. Faça um cadastro. Você precisará fornecer o CPF e criar uma senha. Caso já tenha feito e não lembre, você pode recuperá-la em “Esqueci minha senha”.
3. Ao entrar, clique em “Atendimentos e Solicitações”. Lá, você encontrará alternativas como Aposentadoria, Pensão por Morte, Salário-maternidade etc.
4. Clique no serviço que corresponde a sua necessidade. Neste momento, você precisará atualizar endereço, contatos, e-mail e anexar os demais documentos.

Pedido pelo telefone

Se você não tiver acesso à internet, a opção é ligar para o número de telefone 135, das 7 às 22h. No entanto, a ligação não é gratuita. Uma atende virtual atenderá e você será direcionando ao atendimento desejado. Lembre-se de estar com a documentação em mãos.

Você também pode entrar em contato diretamente com sua agência para tirar as dúvidas. Veja o contatos da Capital:

Telefones: segunda a sexta, das 8 às 17h

EM FORTALEZA

Aldeota (85)3255-7611
Jacarecanga (85) 3238-4444 / 3238-2833
Messejana (85) 3255-7669 / 3255-7673
Farias Brito (85) 3231-0914 / 3231-0223 / 3231-0133
Água Fria (85) 3231-0914 / 3231-0223 / 3231-0133
Damas (85) 3255-7648 / 3245-1531
Parquelândia (85) 3255-7640 (somente ligação) / 3255-7677 / 3243-3380 / 3223-7664 / 3223-5012
Centro (85) 99690-9215 / 3255-7574 3255-7568 (somente ligação)/ 3255-7578 (somente ligação) / 3255-7548 (somente ligação) / 98213-8953 (somente ligação) / 98501-2357 (somente ligação) /98419-9265 (somente ligação)

INTERIOR DO CEARÁ
Acaraú (88) 3661-1770 (funciona como WhatsApp)
Acopiara (88) 99805-7800
Amontada (88) 3636-1180 (funciona como WhatsApp)
Aquiraz (88) 99194-9309
Aracati (88) 3255-7657
Aracoiaba (88) 3337-1595 (somente ligação)
Araripe (88) 3530-1480
Aurora (88) 3543-3196
Barbalha (88) 3532-0777
Barro (88) 3554-1445
Baturité (88) 3255-7679
Beberibe (88) 98946-8421
Boa Viagem (88) 3427-1999
Brejo Santo (88) 3531-2104
Campos Sales (88) 99266-4919
Canindé (88) 3255-7663
Caririaçu (88) 3547-1110
Cascavel (88) 3334-1512
Caucaia (88) 3255-7662
Cedro (88) 3564-0575
Crateús (88) 3691-2175 (funciona como WhatsApp)
Crato (88) 3521-8833
Horizonte (88) 3336-0425
Ibiapina (88) 3653-1502 (funciona como WhatsApp)
Icó (88) 99790-1300
Iguatu (88) 3581-0033
Iracema (88) 3428-1305 / 98778-5305
Irauçuba (88) 3635-1604 (funciona como WhatsApp)
Itapipoca (88) 3631-2510 (funciona como WhatsApp)
Itarema (88) 3667-1755 (funciona como WhatsApp)
Jaguaribe (88) 3428-1305
Juazeiro do Norte (88) 3511-0964
Lavras Da Mangabeira (88) 99624-9873
Limoeiro do Norte (88) 3423-2360
Maracanaú (88) 3255-7652/ 3255-7655 / 3382-0482
Maranguape (88) 3341-3552
Mauriti (88) 99340-1400
Milagres (88) 3553-1905
Missão Velha (88) 3542-1200
Mombaça (88) 3583-1663
Morada Nova (88) 3255-7665
Morrinhos (88) 3665-1604 (funciona como WhatsApp)
Novo Oriente (88) 3629-1368 (funciona como WhatsApp)
Ocara (88) 98936-9060 / 99204-5711
Orós (88) 3584-1566
Pacajus (88) 3348-1114
Paracuru (88) 3255-7646
Paraipaba (88) 3255-7658
Pedra Branca (88) 98809-8256
Pentecoste (88) 3352-2255
Quixadá (88) 3412-0200
Quixeramobim (88) 3255-7616
Redenção (88) 3255-7654
São Benedito (88) 3626-2261 (funciona como WhatsApp)
São Gonçalo do Amarante (88) 98223-5171
Senador Pompeu (88) 3449-1283
Sobral (88) 3611-1139
Tamboril (88) 3617-1614 (funciona como WhatsApp)
Tianguá (88) 3671-2122 (funciona como WhatsApp)
Viçosa do Ceará (88) 3632-1482

Quem já deu a entrada antes

Quem pediu algum benefício antes da pandemia, deve incluir os atestados no requerimento em aberto. Para isso:

1. Vá em “Exigência” por meio do aplicativo ou o portal gov.br/meuinss e selecione a opção “Agendamentos/solicitações”.
2. Clique na lupa (canto superior direito ao lado do número da data) para detalhar e no fim da página clique em “Anexos”.
3. Anexe os atestados médicos ou relatórios a serem analisados pela Perícia Médica.

Quem fez na pandemia

Apenas quem agendou após o fechamento das Agências (20 de março) deve iniciar novo pedido:
1. Vá na opção “Agendar Perícia” no “Meu INSS”.
2. Na pergunta “Você possui atestado médico”, selecione “SIM” e clique em continuar.
3. Preencha as informações pedidas e clique em “Avançar”.
4. Em “Anexos”, clique no sinal + para inserir o documento.
5. As respostas dos pedidos sairão nas opções "Carta de Concessão" e "Extrato de Pagamento" , inclusive quando se tratar de antecipação automática dos pagamentos.

Cuidados para não ter o pedido negado

O atestado médico deve ser anexado ao requerimento por meio do site ou aplicativo "Meu INSS". Assim que o requerimento ficar com “status de exigência”, momento em que deverá juntar o atestado mediante declaração de responsabilidade pelo documento apresentado, você deve ter os seguintes cuidados com a documentação:

1. Verifique se está legível e sem rasuras.
2. É preciso ter a assinatura do profissional emitente e carimbo de identificação, com registro do Conselho de Classe, além das informações sobre a doença ou CID.
3. O prazo estimado pelo repouso deve constar no documento.

Quem não conseguiu renovar ou dar entrada em benefícios

Auxílio-doença:
Solicitação. Quem pediu auxílio-doença com as agências já fechadas devido à pandemia, aguarda a perícia a distância (com análise dos atestados postados pela internet), mas terá garantido um salário mínimo enquanto aguarda a decisão. No entanto, não há prazo definido para o depósito. Segundo o INSS, ocorre “em poucos dias”. Para saber se está liberado, entre no sistema e clique em "Extrato de Pagamento".

Prorrogação. Quem estava recebendo auxílio-doença e pretendia prorrogar, teve a prorrogação automática por mais 30 dias. Esse adiamento poderá continuar sendo feito sem perícia presencial por até mais seis pedidos.

BPC

Os beneficiários do BPC que aguardam análise durante a pandemia terão antecipação de R$ 600 durante três meses.

Qual o tempo de espera

Segundo o INSS, o fluxo de análise da Perícia Médica dura cerca de 15 dias depois de anexar os atestados.

O que está suspenso no INSS até julho

Em razão do fechamento das agências devido à pandemia, até julho deste ano, os pagamentos seguem sem necessidade de comprovar vida, atualizar o CadÚnico no caso de amparo social e apresentar declaração de que o segurado continua preso (no caso de famílias que recebem Auxílio-reclusão). Então dispensados então:

1. A prova de vida nos bancos ou no INSS.

2. Bloqueios de pagamento por falta de CPF.

3. Bloqueios por falta de atualização do Cadastro Único.
4. Bloqueio de declaração de cárcere para famílias do Auxílio-reclusão, cadastro e renovação de procuração (leva diretamente aos bancos).

5. O prazo para exigências para o segurado especial trabalhador rural foi ampliado de 30 para 120 dias.


Fonte: INSS

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