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Governo defende reformas para recuperar economia
Reportagem

Governo defende reformas para recuperar economia

Pandemia. Após a crise
Edição Impressa
Tipo Notícia

Para a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, o resultado negativo da atividade econômica brasileira, no primeiro trimestre, coloca fim à "recuperação econômica em curso desde o começo de 2017". Para solucionar a crise, a pasta defende as reformas como alternativa.

"Os impactos iniciais da pandemia na economia a partir de março deste ano reverteram os bons indicadores de emprego, arrecadação e atividade do primeiro bimestre, levando a variação do PIB para o terreno negativo. Os efeitos danosos sobre a saúde da população brasileira e da nossa economia ainda persistem. Dessa forma, o resultado econômico da atividade no segundo trimestre será ainda pior", diz a nota.

De acordo com a secretaria, as consequências são "nefastas para a população, com aumento do desemprego, da falência das empresas e da pobreza". "Para combater e amenizar o sofrimento dos brasileiros, é necessário que as reformas estruturais continuem através de uma legislação mais moderna de emprego, com o fortalecimento das políticas sociais (com transferência de recursos de programas sociais ineficientes para os mais eficientes e de comprovado efeito no combate à pobreza), com o aprimoramento da legislação de falências e a modernização e desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de garantias", destacou.

Para ela, a agenda pós-pandemia, além de manter o teto de gastos, precisa incluir: o fortalecimento do arcabouço de proteção social transferindo recursos de programas ineficientes para programas sociais de comprovada eficiência no combate à pobreza; a melhora da eficiência das políticas de emprego; o aprimoramento da legislação de falências; o fortalecimento e a desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de garantias; a aprovação novo marco regulatório do setor de saneamento básico e do setor de gás; a abertura comercial; privatizações e concessões; reforma tributária.(Agência Brasil)

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