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Ponto de vista: A experiência de Portugal
Reportagem

Ponto de vista: A experiência de Portugal

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Tipo Notícia
A cearense Magda Rezende mora em Portugal e decidiu esperar antes de liberar os filhos para atividades presenciais na escola (Foto: Acervo Pessoal)
Foto: Acervo Pessoal A cearense Magda Rezende mora em Portugal e decidiu esperar antes de liberar os filhos para atividades presenciais na escola

Estamos em Almada, uma cidade ao lado de Lisboa, e por aqui as aulas estão suspensas desde 10 de março, quando se iniciou o confinamento causado pela pandemia do novo coronavírus.

A partir daí, minha filha passou a assistir a aulas online, mas tivemos todo o suporte dos diretores de turma, que passavam as informações aos pais sobre como proceder nessa nova modalidade. As crianças tiveram aulas por videoconferência e também pela televisão.

Recebíamos as tarefas na segunda-feira e na sexta tínhamos que mandar a foto delas devidamente preenchidas. Isso foi até junho, porque agora estamos de férias. O ano letivo começa em setembro e em agosto devemos ir ao colégio devolver os livros usados e pegar os novos.

Atualmente, somente as chamadas "salas de estudo" estão funcionando, o equivalente aí no Brasil ao reforço escolar. Há muitas regras a serem seguidas, como por exemplo a capacidade máxima de 30% de alunos e uso de máscaras e álcool em gel.

Mesmo com as salas de estudo funcionando, o governo fez questão de deixar os pais decidirem se os filhos participavam ou não das atividades, que vão para além da sala de aula, pois como estamos no verão, os professores vão com os alunos também para a praia e museus. Eu optei por meus filhos não irem. Eles só voltam em setembro.

Magda Rezende, 46, mora em Portugal com os filhos de 11 e 18 anos

 

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