Logo O POVO+
Auxílio emergencial não é suficiente e consumo das famílias tem queda recorde
Reportagem

Auxílio emergencial não é suficiente e consumo das famílias tem queda recorde

Edição Impressa
Tipo Notícia

Historicamente, o principal motor do PIB brasileiro é o consumo das famílias. Neste período de pandemia, quando o desemprego aumentou e o desaquecimento da economia intensificou, o auxílio emergencial de R$ 600 foi liberado para os mais pobres.

Mesmo com a liberação, que na ideia do Governo serviria como garantia de que os mais pobres não passassem necessidades básicas, houvesse uma injeção na economia, o consumo das famílias caiu 12,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o consumo das famílias mostrou queda de 13,5%.

O consumo do Governo caiu 8,8% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o consumo do governo recuou 8,6%.

O quadro catastrófico só não foi pior no consumo por causa das medidas adotadas pelo Governo para mitigar a crise, com destaque para o auxílio emergencial de R$ 600 ao mês pago aos mais pobres e aos trabalhadores informais. Desde junho, estudos têm apontado que os pagamentos de emergência chegaram a elevar a renda dos mais pobres, reduzindo, temporariamente, a pobreza. Ainda assim, esse impulso não impediu o tombo de 12,5% no consumo das famílias ante o primeiro trimestre. (Com agências)

O que você achou desse conteúdo?