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Informalidade volta a crescer
Reportagem

Informalidade volta a crescer

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Tipo Notícia

O número de pessoas consideradas como trabalhadores informais foi de 1,3 milhão em setembro, equivalente a 44,7% do total de ocupados, representando um aumento de 1,7% na quantidade de informais em relação a agosto e um aumento de 0,2 p.p. na taxa de informalidade no Brasil.

As regiões com as maiores taxas de informalidade foram a Norte e a Nordeste, com 49,2% e 45,0% respectivamente. Em seguida, o Centro-Oeste figura com 34,6%. Os menores indicadores estão no Sudeste (29,6%) e Sul (25%).

O nível da ocupação no Ceará, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, passou de 41,6% em maio, para 39,9% em agosto e 40,3% em setembro. Em comparação com o mês anterior, o indicador apresentou estabilidade na estimativa para o Estado, mas apontou ligeiro aumento em todas as Grandes Regiões.

Em relação ao rendimento de todos os trabalhos, ainda foi verificada diferença entre o que as pessoas habitualmente recebiam e o que efetivamente receberam. Em setembro, o rendimento habitual de todos os trabalhos ficou, em média, em R$ 1.723, para Ceará, e o efetivo em R$ 1.610, ou seja, o efetivo representava 93,4% do habitualmente recebido, em agosto correspondia a 91,0%, em termos reais.

Nas regiões Sudeste e Sul foram registradas as maiores diferenças, ou seja, o rendimento efetivo de todos os trabalhos representava, respectivamente, 90,3% e 91,0%, do que habitualmente era recebido, abaixo da média nacional. De agosto para setembro, tanto o rendimento habitual quanto o efetivo não sofreram grandes variações, em termos reais. (Bruna Damasceno)

 

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