Unindo consciência ambiental, gastronomia e muita música, aliado a um cenário propício ao turismo e à diversão, o Festival da Lagosta chega agora em 2019 à sua 13ª edição, acontecendo de sexta a domingo, 18, nas praias de Barreiras e Redonda, ambas situadas em Icapuí (distante 205 quilômetros da Capital). Com entrada franca, o evento é realizado numa parceria firmada entre a Associação Grupo de Desenvolvimento do Turismo em Icapuí (GDTur) e a prefeitura local, com apoio do Governo do Estado (Casa Civil), Sebrae/CE, BNB e Instituto Agropolos do Ceará.
"O GDTur é um grupo de empresários do ramo de alimentação e hospedagem que se articula para a promoção do turismo aqui em Icapuí e que, a partir de 2004, pensou em criar esse festival como uma das formas de atrair o turista para o município, colocando Icapuí também na vitrine como roteiro turístico. Então, a gente vem mantendo essa qualidade ao longo das edições", explicou Eliabe Crispim, presidente do GDTur. A produção executiva do festival é da Aquário Músicas.
A Arena Gastronômica tem sido um dos pontos altos do festival, reunindo este ano 20 restaurantes oferecendo uma variedade de pratos a partir de uma única matéria-prima - a lagosta - e com preços acessíveis. "Cada restaurante monta um prato à base de lagosta e, durante a sexta e o sábado (na praia de Barreiras), as pessoas podem degustar e comprar um ticket para experimentar as mais variadas formas de lagosta", completou Eliabe, que também é turismólogo.
A preparação dos restaurantes é feita antes do evento. "Antes do festival, começam as capacitações para os participantes que vão expor na Arena Gastronômica. Então, já teve a oficina de gastronomia voltada para aperfeiçoamento dos pratos e a questão da ornamentação, já aconteceu outra de Higiene e Manipulação de Alimentos, Pintura em Tela para os filhos dos pescadores das comunidades de Icapuí, e Teatro para os jovens do litoral que têm essa aptidão pela arte. No domingo, é que a programação é mais voltada para o pescador, um momento mais voltado para a celebração desse momento", concluiu Eliabe.
Na parte musical, das 19h às 22 horas, as duas primeiras noites ficam por conta das bandas locais Kôka Mil e Art Brasil. A partir das 22 horas, no entanto, sobem ao palco as seguintes atrações: Daniella Campelo e Forró Real (sexta); cantor Ricardo Maia e banda Tribo de Jah (sábado). No domingo, 18, o Festival da Lagosta segue para a Praia de Redonda, onde serão realizadas regatas de botes e demais ações relativas ao meio ambiente (limpeza da praia, replantio de árvores, etc); no show de encerramento, marcado para o início da tarde, o som eclético da banda Los Kakos.
É a segunda vez que Daniella Campelo se apresenta no evento. "Eu vim ano passado com meu show, Nos Palcos do Nordeste, que eu fiz a partir de uma pesquisa sobre a presença feminina no forró - inclusive, eu contribuí com o documentário da Mariana Aydar - e completei com uns três, quatro 'forrós das antigas'. Aí, dessa vez, foi um pedido da comunidade que me viu em 2018 e pediu que eu retornasse justamente trazendo o forró", afirmou a cantora, que já passou por bandas conhecidas no Estado como Aquárius, Som Folia e Styllus.
Já com dez anos de trajetória, a Los Kakos prima pelo ecletismo. "A gente toca de tudo um pouco, até porque nós somos uma banda-baile. Então tem rock, pop, reggae, axé, suingueira, forró, sertanejo, etc", destacou produtor da banda, Denilson Maciel, que ainda explicou o porquê do nome. "É Los Kakos porque é um tiquinho de cada gosto musical. Tocamos também muito durante o Carnaval em Aracati, Itarema, Granja, Fortim... A gente viaja bastante e fazemos baile quase o ano inteiro em Fortaleza, Mossoró, na região jaguaribana... Já temos um tempinho de estrada", complementou.
XIII Festival da Lagosta
Quando: de 16 a 18 de agosto
Onde: praias de Barreiras e Redonda (município de Icapuí, a 205km da Capital)
Programação gratuita