Já conversamos sobre o que é o greenwashing. Se você ainda não viu, tudo bem! Acesse o WS aqui:
Mas para combater o greenwashing, é preciso saber identificá-lo. Existem 7 tipos de mentira verde:
Sem provas: Quando a empresa afirma que é sustentável de alguma maneira, mas não prova como.
Troca oculta: Quando se diz que o produto é eco por um atributo muito específico, sem considerar…
… os outros impactos ambientais da produção dele ou da sustentabilidade da empresa por si só.
Vagueza e imprecisão: Quando não especifica a forma que é sustentável. Ex: termos como "todo-natural".
Arsênio, urânio, mercúrio e formaldeído são naturais. "Todo-natural" não é igual a "verde". Idec
Arsênio, urânio, mercúrio e formaldeído são naturais.
Irrelevância: Falar que o produto é CFC-free não significa nada, porque o uso do composto…
…é proibido por lei desde 2019. Destacar essa info como um diferencial confunde o consumidor.
Menor dos males: Apelos que até podem ser reais na categoria, mas distraem o consumidor do real impacto.
É como uma empresa vender um carro com - 50% de emissão carbônica, sem atentar ao impacto de toda a categoria.
Lorota: Quando a empresa mente qualquer dado ou alegação sobre sustentabilidade.
Falsos rótulos: Produtos que enganam com selos de garantia atribuídos a terceiros (que não existem).
Essas categorias são abordadas pela pesquisa de 2019 do Idec:
Por isso, sempre duvide das embalagens e publicidades que parecem muito positivas ambientalmente.
Pesquise sobre as empresas e procure, nos sites oficiais, se há mais infos sobre o ciclo de produção da marca.
Além disso, acompanhe organizações interessadas na causa, como a ONG Te Protejo, da América do Sul.
Onde denunciar greenwashing: Procon, Consumidor.gov e Conar.
Catalina Leite
Fátima Sudário
Tenor | Giphy | Idec
Pesquisa do IDEC
Mentira verde: A prática de Greenwashing nos produtos de higiene, limpeza e utilidades domésticas no mercado brasileiro e suas relações com os consumidores