25 de julho é o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha
A data foi instituída no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em 1992
O evento surgiu para dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero e o racismo
No Brasil, a data homenageia a líder Tereza de Benguela, símbolo de luta do povo negro
Ela foi uma líder quilombola que ajudou comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão
No Ceará, temos como destaque a Preta Tia Simoa, que foi uma negra liberta que atuou na greve dos jangadeiros, em 1881
O episódio marcou o fim do embarque de escravos no porto de Fortaleza. Simoa foi contemporânea do Dragão do Mar
Ela teve o seu protagonismo omitido da historiografia do Ceará, apesar de ter sido essencial na abolição
Hoje, a mulher negra ainda sofre apagamento e é a principal vítima de feminicídio e outras violências
O 25 de julho é, então, não só um dia de comemoração, mas sobretudo, de rememoração e luta!
Flávia Oliveira / Fátima Sudário
Fundação Palmares / IFBA / Ceará sem racismo
CRESS-RJ / Museu Nacional da República / Sinasefe / UFJF